Glory, Power and Blood

Vitória

  - Vitória não! - disse Giulia ao entender do que se tratava minha ida ao banheiro. - Você não consegue se segurar, pelo menos até chegarmos em Seattle? - me propôs ela, contudo meus hormônios já estavam à flor da pele e sentia um leve arrepio entre minhas pernas, arrepio este que subia das coxas até minha virilha. Juro que tentei cruza-las para tentar conter o desejo alarmante que sentia pulsar dentro de mim, mas não surtiu efeito algum, pelo contrário quanto mais a apertava entre as pernas mais o desejo aumentava, era como se estivesse tentando apagar fogo ateando gasolina.

   - Gi, vai ser rápido. Você viu como ele me olhava, ele quer tanto quanto eu... - tentei argumentar - E você sabe como não nego boas ações, certo? - finalizei com um sorriso brincalhão. Giulia me encarou, me fuzilando com aqueles olhos acastanhados, mas finalmente vi seus ombros relaxarem e seus olhos revirarem. - Tudo bem, mas tente não fazer muito barulho dessa vez okay? Aliás qual deles é ele? - perguntou Giulia à mim, observando os comissários de bordo passando. - Esta vendo aquele de cabelos ruivos, ali.. servindo café? - digo, enquanto ela apoia seu rosto em meu ombro procurando por ele. Ela assenti com a cabeça e faz uma careta: - Porra vivi, ele é gato pra caralho mano! Vai com tudo safada! - termina ela, fazendo um tchauzinho com a mão. Gustavo estava tão entretido em seu filme romântico que mal notou a conversa, melhor assim, se não seria mais um não querendo que fizesse o que estava prestes a fazer. Peço licença e Gu me concede sem questionar onde estava indo.

   Levanto-me, ajusto minha calça jeans preta&rasgada, visto minha jaqueta de couro negro, e com tamanha destreza passo do lado dele, esbarro "sem querer" e vou em direção ao banheiro dos fundos, viro mais uma vez, jogando meus cabelos louros, deixando parte de meu pescoço amostra. Sorrio e vejo que ele esta vindo logo atrás, sigo em frente.

Entro e logo em seguida ouço uma batida, era ele. Mal destranco a porta e ele adentra o banheiro com força, passando suas mãos fortes por minhas costas e empurrando a porta com um  de seus pés. Estou nas nuvens, sinto os pelos de sua barba recém depilados, e o cheiro estonteante de sua colônia e de sua virilidade, que aliás crescia por dentro de suas calças. - Você estava me provocando Senhorita Couto - rio, o afasto, mordo meu lábio: - Você gosta? - apalpo o volume por fora de seu jeans e vejo sua respiração se tornar ofegante. Por um instante vejo fogo em seus olhos e suas mãos me seguram pelas pernas e me sentam em cima da pia. Em um rápido movimento de mãos ele retira minha jaqueta e eu escancaro sua blusa social, fazendo com que tivesse a perfeita visão de seu peitoral nu, de seus mamilos arrepiados pelo meu toque. Seus lábios encostam os meus e sinto seu desejo, o desejo de não só me beijar, mas de estar dentro de mim.

    Sua mão agarra meu cabelo e o puxa para baixo, deixando-me com o rosto virado para cima, e seus lábios colam nos meus. Não é exatamente doloroso.Minha língua afaga timidamente a dele e as duas se unem numa dança lenta e erótica se encostando e se sentindo. Sinto o formigamento cada vez mais forte em minha virilha. Enquanto nos beijamos, sinto sua mão desabotoar minha calça... 1...2...3.. finalmente a abaixa por completo. Sinto seus dedos rústicos e viris massagearem-me por cima de minha calcinha. Estou molhada. Seus dedos dançam sobre meu clitóris, o massageando e algumas vezes tentando me penetrar. Minhas pernas se arrepiam e solto um gemido  que é afagado por um beijo tentador que o faz grunhir roucamente. Desço uma de minhas mãos por seus pescoço, abdômen e finalmente chego em sua calça, a desabotoo. Inclino-me para frente, até que sinto um de seus dedos úmidos dentro de mim, não me controlo e gemo - ahhhh... - Ele percebe o quanto gosto de seu toque, o faz mais uma vez e inclino meu pescoço para trás, sinto seus lábios nele, e sua barba recém feita me pinicando, sinto uma onde de prazer chegando, ele retira seu dedo e o lambe em minha frente. Desço minhas mãos até sua bunda e a puxo para mim, prendo minhas pernas em sua cintura e puxo... gemo de novo, sinto seu membro ereto roçando contra o material áspero de minha calcinha, que já esta totalmente úmida. Eu adorava sentir suas mãos, mas quando senti seu pau pulsante, o queria, mas não podia. Meus quadris começam a mover-se no seu ritmo, pressionando contra seu membro ereto. Abaixo sua box e temos contato, sua pele quente, com a minha ardente e molhada. Ele geme baixo em meu ouvido quando o puxo novamente para perto, suas mãos fortes puxam meus quadris e me deixam colada à ele.