Roy acordava mais uma vez sentindo seu corpo pesado. Sentado na cama olhava a foto de Lady, na parede, ele sentia que destruir aquela foto é o mesmo que destruir anos de sua vida. A felicidade sempre custa um preço alto na vida de alguém.
Roy toma coragem e levanta da cama e segui direto para a cozinha, como de costume.Ele observou sua cozinha, sua sala, todos os cômodos pareciam sem vida, o clima de vivacidade foi embora junto com Lady.
-Oi garoto!-disse ele fazendo carinho no seu cachorro.
Em seguida ele pega a ração do seu cachorro e coloca na tigela e pega uma xícara de café e vai até a janela do seu apartamento e observa os carro-naves passando bem de junto a sua janela.
O clima do dia, o mesmo de sempre, chuvoso.
Alguém bate na porta de Roy e ele vai de imediato atender à porta.
-Oi, Roy
-Oi, Zint. Oque faz aqui tão cedo?
-Seu apartamento não mudou nada.
-É...
-Bom, acontece que prenderam um grupo de aliens ontem à noite.
-Isso é bom
-Sim. Esse grupo de alien estava aqui na terra por conta da Lady, que cedia informações a eles.
-Que informações?
-Informações da Polícia, suas, emfim...
-Eles confessaram?
-Sim. Bom o nosso maior segredo não conseguiram roubar. As informações sobre a máquina do tempo ainda estão em sigilo, bom eu já iria te contar e a Lady ficaria sabendo e informaria aos aliens.
-Máquina do tempo?
-Sim. Ainda está em fase de desenvolvimento. É tecnologia avançada.
-Isso é muito bom...- disse Roy pensativo.
-Bom eu tenho que ir, tchau!
-Tchau, Zint!
Após vinte minutos que o Zint retirou-se, Roy subiu para pegar o seu carro-nave, junto à ele Juth.
-Amanda, vamos para cafeteria, por favor
-Sim, senhor.
Lá estava Roy partindo para cafeteria, ainda havia coisas que não compreendia, precisava de resposta e foi encontrá-la ou melhor encontrá-lo.
CAFETERIA
Roy entrou na cafeteria, levando consigo Juth, olhou para todos os lados, mas não precisou muito esforço. O homem misterioso já parecia estar esperando-o sentando, Roy foi em direção ao homem, mas estava um pouco ansioso, só de ver aquele homem sentia-se ansioso.
-Olá- disse Roy
-Olá - respondeu o homem
Nesse instante aproximasse a garçonete.
Oque desejam?- perguntou a garçonete.
-Café para nós dois, sem açúcar-pediu o homem.
A garçonete anota o pedido e logo em seguida se retira.
-Quem é você?
-já disse à você.
-Quero saber, de fato, quem você é.
-Não posso contar à você quem eu sou.Isso pode causar problemas sérios.
-Porque?
-Talvez um dia você compreenda, mas por enquanto vamos tomar apenas um café. É bom ver você.
Os dois passaram vinte minutos bebendo café e trocando poucas palavras.
-Bom, Roy eu já vou indo.
-Você vem sempre aqui não é mesmo?
-Costumava... no passado.Hoje é o último dia, meu trabalho aqui terminou.
Roy o agradeceu por ter lhe contado as coisas, mas ele ainda estava confuso com tudo. Porque aquele homem sabia tanto e não revelava sua identidade.
Roy pagou o café e foi embora.
No carro-nave, Roy escutava músicas com seu cachorro e pensava no homem misterioso do café.
Roy sentia a falta de Lady ao seu lado no carro e pensava consigo mesmo: se pudesse voltar no passado mudaria tudo isso e nunca chegaria a conhecê-la e evitaria toda essa confusão.
Derrepente aquela pequena frase ficou presa em sua mente: Voltar no passado.
Na cabeça de Roy surgiram diversos pensamentos. Zint pronunciando sobre a máquina do tempo e logo lembrou de uma frase do homem misterioso: pague por favor, eu não tenho dinheiro dessa época.
Derrepente, Roy achou estar ficando louco, aquele homem veio do futuro? Se ele veio do futuro porquê não avisou tudo logo de imediato, Roy lembrou-se de uma frase que o misterioso homem lhe disse: Porquê tudo precisa ser feito... na hora certa.
Roy estava muito confuso, aquela era uma explicação plausível, já que no futuro os humanos poderiam viajar no tempo.
Mas quem será que era aquele Homem que acabará de falar com ele. O homem nunca revelou seu nome, que da mais sentido, poderia haver consequências muitos sérias no tempo se Roy descobrisse que estava falando com uma pessoa que viajará do futuro. Alterar o passado diretamente traria consequências, mas o homem misterioso agiu de forma indireta causando uma mudança no passado.
Ele pousou seu carro no solo, o dia estava bastante cinzento. Estacionou o veículo perto à uma cafeteria e decidiu entrar por conta da chuva e também ele precisava refletir, mas no meio do caminho Roy desistiu e decidiu ficar na chuva, fazia anos que não sentia uma imensa vivacidade dentro de si, abriu sua mão e sentiu as gotas de chuva. Roy olha para o céu e as gotas da chuva caem sobre o seu rosto, bem suave.
3.0.2.0
