Detenção - 1976

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A torre da Grifinória estava uma loucura. Naquela tarde a equipe de quadribol da casa havia ganhado o jogo contra a Corvinal e fora bastante acirrado (90x90 até que o apanhador grifinório capturou o pomo, encerrando a partida e garantindo a vitória da casa), mesmo que a Soncerina os vencesse na semana seguinte, nenhuma outra casa conseguiria atingir pontos suficientes para passar da casa dos leões.

Bom, era assim que todos estavam pensando.

Sirius sabia que a Soncerina não gostava muito de perder, principalmente se fosse para a Grifinória. Por mais que não gostasse de admitir, os sonserinos eram bons jogadores, eles com certeza fariam de tudo para marcar o máximo de pontos.

Mas ele também não deixaria de aproveitar a festa.

No momento, Black estava voltando para o castelo com uma nova remeça de cervejas amanteigadas, garrafas de whisky de fogo e vários doces da Dedos de Mel. Com uma mão ele segurava o Mapa do Maroto e com a outra a varinha, fazendo levitar a caixa com a comida.

Ele andava distraído. O que, mais tarde, descobriu que foi um erro.

Pensava em Regulus, seu irmão mais novo, que estava cada vez mais inclinado a se tornar um Comensal da Morte. Em James que, mesmo que aparentasse feliz naquela festa, estava arrasado por ter brigado com a Evans. Ele gostava mesmo dela, por que a garota não entendia isso?

Quem sabe ainda estava com raiva do ocorrido do ano passado, pensou.

E tinha Peter. O pobre coitado parecia muito apavorado. Talvez por estarem no final do sexto ano e no próximo ano letivo teriam que prestar os N.I.E.M.S (Pettgrew nunca fora muito bom nas matérias) ou por causa da guerra que rolava.

Qualquer que fosse o motivo, os amigos sempre tentavam ajuda-lo, mas ele parecia ficar mais deprimido.

Um toc-toc de sapatos o fez olhar para trás.

Lá vinha a professora Mcgonagall, com seu coque muito bem preso, suas vestes esvoaçantes e uma face rígida. A figura faria qualquer um querer fugir, mas Sirius ficou exatamente aonde estava. Ela já tinha o visto de qualquer jeito.

O único movimento que fez foi apontar a varinha para o mapa e sussurrar "Malfeito feito".

— Senhor Black — Ela parou — Venha comigo e traga a caixa.

Suspirando, ele se pôs a seguir a mulher.

— Quantas vezes vou precisar falar para você, senhor Black, que é proibido contrabandear comida de Hogsmade para a escola? — Perguntou a professora se sentando em sua cadeira — Eu adoraria entender, como consegue entrar e sair do castelo sem que ninguém perceba?

Sirius apenas deu de ombros.

— Eu fiz uma pergunta, senhor Black. — Ela usou sua melhor voz autoritária.

— Eu não sou obrigado a dar entrevista e muito menos, muito menos, explicar a arte da minha profissão.

Mcgonagall o encarou.

— Detenção, senhor Black.

~x~

Oi gente! Marly aqui trazendo mais um capítulo para vocês! Espero que tenham gostado :) e para os amantes de Blackinnon, não se preocupem eu tenho um capitulo planejado do casal.

Até a próxima!

Conto dos MarotosOnde histórias criam vida. Descubra agora