The Jessie's Grimoire

#17 - The metal criature

A criatura de metal

[A.... Monster? on the cover] (Um.... Monstro? Na capa)

"I see all this life and emotions, but I can't feel nothing. I see all this colors, but the only color a care is red. The only way to feel alive is with guity and pain." 

Sparkle e Plume caminhavam em silêncio pelo campo, eles sentiram um forte cheiro de sangue vindo dali, acharam que podia ser a Jessie ferida, mas era apenas uma flecha perdida com a ponta manchada de sangue, a flecha estava jogada no chão, dando a entender que alguém levou uma flechada e tentou removê-la o mais rápido possível. Tentaram descobrir de quem era o sangue ou quem atirou a flecha, normalmente quem fazia essas coisas era Jessie, mas não sentiram a energia mística de nenhuma criatura mágica, ou ela era muito boa em esconder ou já não usava magia a anos e isso é impossível para uma criatura mágica, né?

Cansados daquele mistério, decidiram continuar andando, tinham desviado muito do caminho por causa do cheiro de sangue e agora não sabiam mais se estavam na trilha de Jessie ou não. Plume estava tão nervoso que começou a sentir vontade de vomitar, por isso eles pararam perto de uma estrutura velha feita de madeira pintada de preto, Plume ficou descansado enquanto Sparkle fez um remédio para enjoo, sorte que só é necessário um pouco de água e uma erva laranja que cresce em praticamente qualquer lugar, o pássaro bebeu o remédio e dormiu. Sparkle ficou sentada encarando o amigo enquanto ele dormia (N/A: nada assustador) até que as árvores começaram a cantar uma música e ela decidiu segui-las.

(Eu até poderia bolar uma música, mas eu sou péssima nisso)

(Aahhh!!! Vocês querem que eu tente? sério? Tem problema se for horrível?)

(Ok! Eu vou tentar)

O vento sopra nas folhas
Deixando meus pensamentos distantes
Ele parece tão infeliz
Ela lhe deixou uma enorme cicatriz
Eu queria ouvir o vento
São tantas desculpas que eu invento
Ninguém mais me amou
Meu mundo acabou
Ele parece tão infeliz
Eu queria ser forte como uma raiz
Eu não consigo protegê-lo
E eu sei que irei perdê-lo
Porque meu mundo acabou
E nem mesmo meu sorriso restou

Quando o vento parou de soprar, Sparkle ouviu um barulho vindo de dentro da estrutura, parecia um grito de agonia, como se alguém estivesse sofrendo uma dor muito forte, preocupada com aquilo, a fada decidiu dar uma rápida checada enquanto seu amigo dormia, ela se levantou e correu na direção da estrutura, a porta tinha uma fechadura, mas era tão velha e enferrujada que foi necessário apenas um chute para que se abrisse fazendo um barulho desnecessário. Dentro do local, tinham teias de aranhas e coisas que se pareciam com moveis cobertos por um pano branco e empoeirado, a única coisa que não estava coberta era um velho relógio feito de madeira, o ponteiro das horas não se mexia mais, Sparkle se moveu lentamente, as tábuas do chão faziam um tipo de barulho como se estivesse prestes a quebrar, lentamente a garota caminhou até o relógio e removeu o pano que cobria o móvel ao lado do relógio, era uma mesinha velha com um abajur em cima, ao lado do abajur havia um pequeno caderno com a capa vermelha, estava escrito de forma embaçada a palavra "Espécimes", embora estivesse apagado dava para ver que um dia a letra da pessoa era bonita, Sparkle abriu o caderno, as folhas estavam manchadas de amarelo. (N/A: se você tem um livro antigo ou algo do tipo já viu essa mancha) O livro pertencia a algum tipo de inventor fracassado que anotava todos os seus fracassos em tentar criar algo para sua esposa, embora Sparkle soubesse ler tinham muitas coisas no caderno que ela não entendia por isso não conseguiu descobrir o que o inventor estava tentando criar.