Capitulo 1 - The Begginning

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The beginning.

 - Porque você não vai para o inferno, e me deixa em paz? – gritei tão alto que minha garganta estava queimando.

 - Ah, me faça um favor! Eu fiz tudo por causa de você! Eu te protegi Elizabeth, e você sabe disso! – disse ele, pegando no meu braço e apertando muito, muito forte.

 - Eu não sabia que matar minha irmã, fazia parte de me proteger! Você poderia ter me avisado, porque ai eu não ficaria perto de você! – falei em prantos, enquanto me livrava dos braços dele. E a chuva que caia era tão forte que chegava a doer.

 - Ela morreria de qualquer jeito, deixa de ser idiota!

 - Ok, então vamos “amenizar” o sofrimento dela a matando agora, não? Agora que eu vejo, o quanto você me protegeu... – falei sendo o mais irônica possível.

 - Você está se ouvindo? Eu te protegi de todo mundo, todos, sem exceção! Das bruxas, dos vampiros, de tudo, Elizabeth, de tudo! E por causa de um erro, você vai ficar fazendo ceninha? – Minha vontade nesse momento, era que ele sumisse, ou morresse.

 - Um erro que levou a morte, de praticamente minha única família! Todos morreram, por sua culpa! Desde que você chegou aqui, tudo o que você fez foi causar problemas para mim, e não, não são problemas comuns de qualquer pessoa. São problemas como, mortes, vampiros querendo me matar, entre outros.

 - A então isso tudo é minha culpa? Você também se aproximou de mim!

 - Deve ser porque você me compeliu, não? – Ele passou a mão pelos cabelos, o que ele sempre fazia quando estava nervoso.

 - Uma vez, Elizabeth! UMA VEZ! Quando você vai parar de condenar as pessoas pelos seus únicos erros!? Vai me dizer que você é perfeita!?

 - Não, eu não sou perfeita. E no seu caso, Luke, foram muitos erros, não foram só um ou dois. E sabe? Eu estou cansada de sempre te perdoar, e todos saírem como nada tivesse acontecendo! Pra mim já deu, tudo o que eu quero agora, é esquecer que tudo isso aconteceu, porque se você for embora os vampiros, bruxas e sei lá mais o que vão com você, pelo menos é o que eu espero.

 - Uma coisa nunca vai embora, mesmo que você queira. – falou sério.

 - E o que seria?

 - Esqueceu? Você tem sangue bruxa, daqui a alguns meses, você se tornará uma. – Ele sempre tinha que me lembrar disso.

 - Mas vai demorar e muito, então vai embora e deixe que eu sei me virar! Depois de tudo, acho que eu já tenho maturidade suficiente. SOME DAQUI!

 - Como você quiser, Elizabeth. Aliás foi sempre assim né? Do jeito que você quer. – falou se virando em direção a floresta sempre escura, e foi andando sem ao menos olhar para trás, mas se bem que era o que eu queria. A chuva aumentava cada vez mais, eu já estava completamente encharcada, mas fiquei parada ali vendo ele ir, e eu esperava que para sempre, mesmo me doendo, ter que vê-lo partir.

   E Então você se pergunta, quem sou eu, ou como as coisas chegaram até aqui, não é? Eu explico.

  Sou Elizabeth Lewis, uma garota normal, bom, antes normal. Uma garota ruiva, de olhos verdes, relativamente alta. Que tinha uma vida perfeita, até... Ele entrar na minha vida, e transformar minha vida em um caos. Ele trouxe com ele criaturas que eu nem pensava existir. Exemplos? Bruxas, Vampiros, Lobisomens, entre outros. E eu? Agora descobri que daqui seis meses, vou me tornar uma bruxa, praticamente a mais poderosa. Mas que mudança repentina, não? Ele, bom... ele é Luke Harris, um garoto nada normal. Ele atrai criaturas sobrenaturais em direção e a ele. O motivo? Eu não faço idéia. Mas ele não é humano, digamos, que ele tem habilidades, como a rapidez de um vampiro, a força de um lobo e o mais surpreendente ele pode fazer mágica, ou seja, também tem habilidades de um bruxo. Diferente, eu sei. Ele era um garoto quase perfeito no começo, um lindo garoto de cabelos pretos e olhos tão azuis quanto águas cristalinas, o que o condenava, era a frieza dentro dele, o jeito rude de falar. Lembro de quando nós nos conhecemos.

 “Estava andando pelo parque, era uma noite linda, cheia de estrelas pelo céu, eu só estava pensando sobre... tudo. Nesse parque, tinha uma floresta um tanto escura, sempre tive medo de lá, não sei muito o porquê, mas tinha um mal pressentimento sobre aquele lugar. Mas sempre quis entrar lá, mas agora estava de noite, mas hoje, a curiosidade era maior. Então resolvi entrar. Adentrei a floresta, lá era uma área bem grande, cheia de árvores e um matagal enorme.

 Estava explorando tudo, até que senti alguém me observando, virei para trás. Nada. Então continuei o meu caminho, e de novo me viro para trás e para o lado, também. Nada, de novo. Quando volto em minha antiga direção um par de olhos verdes me encara, tomo um susto.

 - Posso saber, o que a mocinha está fazendo em um lugar como este? – disse o dono dos olhos verdes, ele era quase loiro, e uma beleza selvagem e perigosa.

 - Desculpe, eu estava só... olhando. Eu já iria sair. – falei me virando em direção à saída.

 - Já que está aqui, você pode fazer um favorzinho pra mim...

 - Eu preciso mesmo ir. – continuei andando, e em uma velocidade absurda ele entrou na minha frente.

 - Como você... – e ele me interrompeu colocando um de seus dedos em minha boca.

 - Shh, é que eu estou com fome, e o seu favorzinho será me alimentar, do seu delicioso sangue.

 - Mas o qu... – não deu tempo de protestar, ele apenas enfiou duas presas em meu pescoço, senti uma pontada de dor. E depois minhas pernas se tornaram gelatinas e aos poucos eu caia no chão, até que alguém chega e empurra o moço dos olhos verdes.

 - Mas você não cansa? Eu já disse para deixar as pessoas aqui em paz!

 - Porém eu não disse nada sobre obedecer... – Então o outro garoto olha para o de olhos verdes semicerrando os olhos.

 - Tudo bem, você que pediu por isso. – então em um movimento também surpreende mente rápido, o garoto quebrou o pescoço do outro. Eu só consegui dar um grito abafado. Então o garoto, que não conseguia ver direito por causa da pouca luminosidade se aproximou de mim, e eu só conseguir ir para trás, mas bati em uma árvore.

 - Você está bem? Mas que diabos você está fazendo aqui? – disse me pegando no colo, mas eu mal conseguia me mexer para impedi-lo. – Meu nome é Luke. E não se preocupe, que como você pode perceber ele não será mais um problema. O seu nome é? – perguntou ele, e eu estava tão assustada, que só consegui soltar uma resposta direta.

 - E- Elizabeth. – saiu um som baixo e soou desesperado.

- Eu não vou te fazer mal, vou te levar para minha casa, você precisa de ajuda. – disse ele e eu só sei que depois ficou uma escuridão total em minha cabeça.”

Foi assim que eu o conheci. Foi assim que minha vida, começou a virar um caos.

                                        

Between Reasons and EmotionsOnde histórias criam vida. Descubra agora