Acordei com a Patty abrindo a janela, e tirando minha coberta.
- Vamos, que hoje é dia de compras e diversão! – disse toda sorridente.
- Mas são – olhei no relógio no criado mudo. – 8:00....
- Eu sei, mas temos que começar cedo!! Vamos que o café, já está na mesa! Vaamos!! – disse me puxando pelo braço. Fiquei de pé, meio tonta. Então fui puxada pela Patty até a cozinha. E lá estava Peter só de bermuda, eu tenho que dizer, ele está muito bonito. O mesmo sorriu quando me viu.
- Bom dia! Dormiu bem? – perguntou ele.
- Maravilhosamente bem! – falei me sentando ao lado dele na mesa.
- Fico feliz. Então hoje você e a Patty vão sair? – fiz que sim com a cabeça, pegando um suco. – Eu odeio compras, mas eu quero ir junto, tô sem nada para fazer hoje.
- Beleza Peter, mas sem ficar reclamando! – disse Patty.
- Vou tentar... – e eu ri.
- Ah, Lize. Eu vou buscar uma roupa para você usar agora, pera ai. – Então novamente Patty subiu as escadas como uma ninja.
- Lize, você está feliz, de estar aqui? – perguntou Peter.
- É claro! Eu ainda não acredito que vocês fizeram isso por mim!
- Eu não iria deixar que você ficasse sozinha lá, mas você não quer me contar o que houve? – não deu tempo de responder, porque, graças a Deus, a Patty chegou.
- Lize, a sua roupa está lá em cima, vai se trocar rápido! – disse ela apontando para as escadas e eu fui. Cheguei no quarto e tinha uma roupa linda em cima da cama.
Era uma blusinha rosa escrito “Ooh Lala”, um shorts jeans, e uma blusinha de frio. Está tudo perfeito até que olhei o sapato. Era um salto enorme, era bonito, mas era enorme. Desci as escadas com o salto na mão, ainda nem me troquei ainda. Cheguei perto dela, e a mesma me olhou com cara de quem não estava entendendo nada.
- Sem chance, que eu uso esse sapato. – falei mostrando os sapatos e eu só ouvia o Peter dar risada.
- Porque? Ele é lindo! Usa! – implorou ela.
- Não, sim é lindo. Mas você viu o tamanho dessa coisa? Eu vou cair toda hora! – ela me olhou com cara de “tolerância zero”.
- Beleza, eu vou ver se acho outra coisa para você. – disse e foi até o seu quarto e pegou uma botinha de cano curto para mim e me deu.
- Agora, se troca logo, enquanto eu me troco. – falou indo em direção ao seu quarto. Fui no banheiro e me troquei. E fui até o quarto da Patty. Ela estava terminando de enrolar o cabelo, e ela estava linda. Ela estava com uma blusa preta que deixava os ombros a mostra, com um mini shorts e um salto, o salto que ela tinha separado para mim, ela estava perfeita.
- Você está linda, Lize! Mas agora vem aqui, eu vou fazer alguma coisa no seu cabelo. – Então eu me sentei e ela arrumou meu cabelo, ela colocou um laço atrás e meu cabelo ficou com um efeito meio bagunçado, tinha ficado lindo mesmo. – Nós estamos arrasando! Vem, vamos descer. – então descemos as escadas. Peter estava sentando no sofá e olhou em nossa direção.
- É, ainda bem que eu vou junto com vocês. – falou levantando. Então fui em direção a ele. – você está muito bonita mesmo. – eu corei na hora, dei um sorriso.
- Você também, não está nada mal. – disse e a Patty me chamou para entrarmos logo no carro, fomos para o carro e o Peter que estava dirigindo. Chegamos no shopping, e a Patty já foi me puxando pelo braço para dentro da loja. Ela escolheu umas mil e uma coisas para mim experimentar, e fomos para o provador, e o Peter quis vir junto.
Eu experimentei um monte, e tanto a Patty quanto o Peter comentavam tudo. Até que eu fui experimentar um vestido extremamente justo, e com um decote enorme, eu claro que não gostei, mas a Patty insistia para ver. Sai do provador muito desconfortável, tentando puxar o vestido para todos os cantos. Quando saí os dois ficaram boquiabertos.
- De jeito nenhum, você vai usar isto em algum lugar. – disse Peter cruzando os braços.
- Está lindo Lize, não liga para este panaca!
- Eu acho que ele tem razão. Tá extremamente curto e vulgar, Patty.
- Ah, mais como vocês são chatos e caretas! – disse Patty pegando as outras roupas que tinham ficado boas, para pagar. Entrei no provador e troquei pela roupas anteriores. Bem melhor.
- Ainda bem que você teve o bom senso de não comprar aquele vestido, minha irmã é louca.
- É, deu para perceber. - rimos. E então depois que a Patty pagou as roupas, fomos para muitas outras lojas. Estávamos andando para vigésima loja.
- Gente, eu tô cansado, vamos embora! – reclamou Peter, e meus pés também doíam mas a Patty parecia mais animada ainda, e não havia necessidade de mais roupas, as que eu comprei davam para fazer um closet enorme.
- Sem reclamar, Peter!
- Mas Patty, eu também tô muito cansada. Vamos embora, por favor? – ela revirou os olhos.
- Tudo bem, tudo bem. Vocês não aguentam nada! – Então fomos em direção ao carro, que estava no estacionamento. Voltamos para casa e eu me joguei no sofá. E Peter fez a mesma coisa e virou a cabeça em minha direção.
- Eu. Tô. Morto. – disse ele pausadamente.
- Eu. Também. - Disse o imitando. Ele riu. Deviam ser umas 18:00, pois é. Ficamos esse tempão no shopping. Então Peter fez o jantar, e tenho que admitir, ele cozinha maravilhosamente bem. Enquanto jantávamos ficamos conversando muito, minha nova família era incrível. Enfim, já era tarde e Patty foi dormir. “Eu não posso ficar com olheiras!” segundo as palavras da mesma.
- Peter, eu também vou dormir. Boa noite. – disse indo até as escadas.
- Boa noite. – disse. E eu fui direto para minha cama e apaguei o abajur. Depois de alguns minutos, que estava quase pegando no sono, sinto um peso na cama. Me virei para o lado e tomo em susto. Era o Peter.
- Ai, que susto Peter. – disse me sentando na cama. – Tudo bem?
- Tá, e desculpa. Mas você ainda não me respondeu à pergunta que eu fiz mais cedo. – Eu com certeza arregalei os olhos. O que eu iria falar para ele? Que um garoto com habilidades de vampiros, bruxas e lobisomens matou a minha irmã? E que daqui a 5 meses eu iria me tornar uma bruxa? Ele iria querer me colocar em um hospício.
- Se eu falasse, você acharia que eu sou louca. Eu não posso mesmo falar.
- por favor! Eu preciso saber o que aconteceu. – Pegou uma de minhas mãos.
- Ainda não, que tal quando eu achar que você deve saber? Eu confio em você Peter, mas ainda tenho medo de contar.
- Tudo bem, conte quando achar melhor. Mas agora, você pode contar comigo para qualquer coisa. – e eu abracei ele, fazia tempo que uma pessoa não me falava isso.
- Obrigada. – disse. Ele me deu um beijo na testa e foi para fora do quarto.
- Ah, não se preocupe com a escola amanhã, eu fico com você. Boa noite. – disse piscando para mim.
- mais uma vez, Obrigada. – ele sorriu e foi para seu quarto.
Acho que esses foi um dos meu dias mais normais, eu amei tudo nele, tomara que agora seja sempre assim. Me cobri e logo cai no sono, com um sorriso no rosto.
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Between Reasons and Emotions
RomanceVampiros, bruxas e lobisomens fora apenas o início do que Luke Harris trouxe para a vida de Elizabeth Lewis. Ela, que era apenas uma pacata garota que ia à escola como todo mundo, agora se vê completa e inteiramente em um novo mundo, onde está para...