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Capítulo 25: Plano Perfeito.
Narração por Rosalie Hale.
O tempo se fechou repentinamente, fazendo com que não nos preocupássemos mais se faria sol ou não, e apenas éramos levados pelo carro em uma velocidade máxima sempre que a rua parecia vazia (o que não era algo incomum nas estradas de Forks à Twin Falls).
Talvez se fôssemos pelas árvores conseguiríamos ir mais rápido, só que todos tentávamos ser muito cuidadosos sobre o que éramos. De todo modo, não demorou muito até encontrarmos uma casa solitária, distante de qualquer vestígio de civilização.
Era simples e parecia se mover conforme a chuva, trazendo a insegurança de que se a chuva se alastrasse, a casa poderia desabar. A casa era feita de tijolos velhos, sem tintura. Tinha dois andares, mas não possuía nenhuma viga ou pilastra.
— Ele deve não se importar com a comodidade. — Sussurrei, sem conseguir me conter ao estacionarmos perto da casa.
Ao sairmos do nosso carro, acabamos molhando um pouco de nossas roupas. O outro carro com o restante chegou logo depois.
— Jacob, poderia ficar aqui fora com Seth em um minuto. — Carlisle pediu, embora soasse mais como uma ordem. — Kalel tem um olfato muito sensível.
Dei uma risada áspera, embora sei que meu pai não falaria aquilo para ofender algum dos lobos. Para Carls tentar impedir que alguém o seguisse, realmente deveria ter um motivo muito válido.
Batemos na porta e ela foi aberta depois de poucos segundos. O homem vestia uma calça de lã preta e uma camisa que tampava seus braços e chegava quase aos seus joelhos.
Ele pareceu estranhar nossa presença, nos olhando de cima a baixo, mas sua desconfiança se dissipou ao ver Carlisle.
— O anjo de Londres. — Ele disse e o abraçou como amigos distantes.
— Kalel. — Carls se virou para nós. — Essa é minha família. Próximo ao carro estão nossos amigos, mas deve ter percebido que pedi um pouco de distância, devido os sentidos do seu organismo.
Kalel comprimentou os lobos e nos pediu gentilmente para entrarmos na sua casa(exceto os outros dois). Apresentamos nossos nomes a ele e acabamos por ter uma conversa formal, conseguido ser muito prolongada devido a experiência de Esme.
— Conheci o pai de vocês há muitos anos, em uma visita aos líderes de vocês.
Ele comentava sobre a nossa espécie como se ele não fosse como nós. Isso me fazia ficar desconfortável, a negação presente em diversos seres que não se aceitavam como são e ainda julgavam os demais.
