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Capítulo 28: Invasão.
Narração por Rosalie Hale.
Não demorou muito para chegarmos a Fortaleza Volturi.
Pude ver mantos pretos envolta uns aos outros em um grande círculo, repleto de murmúrios e monossílabos saindo de seus lábios surpresos.
Nosso grupo se dividiu. Eu estava ao lado de Emm e Kalel. Nós três entramos pelos fundos, de modo que pudéssemos encontrar Caius. Mas, apesar de nossa imensa concentração e nossos passos demorados, Caius nos viu primeiro, impedindo nosso plano de atacarmos de surpresa.
— Kalel? — ele arqueoou as sobrancelhas, surpreso. Repuxou os lábios levemente para cima em um sinal de desprezo.
Kalel não respondeu, apenas o encarou fixamente. Eu e Emmett esperávamos procurar por Sophie assim que distraíssemos, mas até agora Kalel não havia tentado atacar e nem mesmo tinha dado para ele alguma ofensa.
E o tempo continuava passando.
Queria esganá-lo e dizer "os irmãos podem parar de lutar entre si a qualquer momento e estaremos perdidos" mas me segurei. Com Caius ouvindo, qualquer frase seria arriscada.
— O que faz no meu castelo, verme?!
— Vai ficar em silêncio, como sempre ficou, seu maldito? — Ele vociferou. Nunca o havia visto tão nervoso, suas mãos repuxavam seu cabelo de forma histérica. Ele mal olhou pra mim e Emmett. Talvez nem tenha notado nossa presença, o que era ótimo.
— Criança tola. — Kalel sussurrou pela primeira vez e isso foi o suficiente para Caius pular nele e começar a bater como um louco.
Era a nossa deixa. Eu e Emm corremos para o porão, na expectativa de encontrar nossa filha, enquanto Caius permanecia distraído.
— Acha que ele ficará bem? — Perguntei, olhando para trás rapidamente e vendo que os dois pareciam bem fortes, capaz de se matarem.
— Espero que sim.— Emm respondeu e continuamos andando.
No porão havia diversas portas de ferro uma ao lado da outra, parecendo muito com um calabouço. Mas assim que entrávamos no quarto, víamos sofás confortáveis, livros e muito espaço.
Em uma delas, Sophie repousava tranquila.
Meu coração deu um salto e fui em sua direção rapidamente.
Ela não me ouviu aproximar, apenas continuou roncando baixinho. Meus dedos tocaram suavemente os seus cabelos, a acariciando de leve.
Emmett se aproximou também, abrindo um sorriso de orelha a orelha
