Capítulo 12

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[Bia volta a ouvir o gravador de Carlo enquanto ele foi esquiar e de repente o cachorro tentou caçar um coelho mas o animal foge então ele volta pra casa com o cachorro e vê Bia mexendo no gravador dele]
LUCERO: (...) Mas queria ter você pra sempre.
BIA: Ai Carlo me desculpe. Eu sei que não devia...
CARLO: O que está fazendo?
Caramba Bia. Eu viro as costas dez minutos e você mexe nas minhas coisas é isso?
BIA: Não é isso. É que eu acho que podemos morrer juntos e eu nem te conheço direito.
CARLO: Quer me conhecer? Liga o gravador. Anda. Liga.
LUCERO: Fico feliz que passamos esse tempo juntos. Não importa quanto as coisas tenham piorado. Eu sinto muito por ter ido embora. Eu sempre vou te amar. É que...
Isso é uma coisa que a gente não pode controlar. Te amo. Tchau.
BIA: Eu quero que saiba que foi uma forma muito injusta de eu tentar entender quem você é e eu peço desculpas.
CARLO: Eu não ouço essa mensagem há dois anos. 
[Ele sai da cabana e fica pensativo lá fora e alguns instantes depois ele entra]
CARLO: Vou cortar mais lenha.
Não sou como você Bia. Ainda não posso falar sobre isso.
[Ambos se aproximam e dão um abraço bem apertado. Carlo sente o perfume de Bia de olhos fechados. Ambos se afastam. Bia o beija no rosto e ambos se olham por instantes. A respiração de ambos começa a ficar ofegante. Seus corações começam a acelerar. Seus lábios se aproximam e enfim se beijam. E enquanto se beijam, tiram suas roupas - que não eram poucas por causa do forte frio- mas acho que eles já estavam bem "aquecidos" com o sentimento que tinham um pelo outro.
Carlo a pega no colo levando-a para cama e voltam a se beijar. Não demora muito para chegarem ao ápice do prazer. E ambos dormem abraçados embaixo do cobertor]

Depois daquela montanhaOnde histórias criam vida. Descubra agora