7- As mentiras nós perseguem.

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—Alaska o que foi isso?–diz Pearl com a voz ofegante.
—Eu acho que isso não é apenas um brincadeira...estou com medo–fala Alaska com um olhar assustado.

Elas seguem para a sala 02 onde ia acontecer uma aula de ciências extra de uma professora nova na escola, o nome dela era Nhigbory, e tinha uma grande mancha de batom no dente, Pearl conseguia reconhecer a cor era um vermelho selvagem, com disse ela "bem ultrapassado, usava quando eu era criança". Isso tudo fez as duas tirarem a atenção dos problemas reais de que elas estava passando naquele momento.
—Psiu...Alaska...ei–diz pearl sussurando.
—Oi Pearl, o que você quer?–fala Alaska se aproximando dela.
—Eu posso ir na sua casa hoje?,minha mãe saiu para fazer comprar em Los Angeles, e estou sozinha, e não quero ficar sozinha–fala Pearl
—Tudo bem...–sussurra Alaska.

O sinal toca e as duas ficam, quando todo mundo já tinha saído. Pearl parecia que não queria conversar sobre o acontecido, queria apenas um refúgio para se sentir segura e parece que o refúgio de hoje seria a casa de Alaska. Elas saíram da escola e ao mesmo tempo Pearl chama um uber para as duas irem para a casa de Alaska com mais segurança. Ele demorou um pouco mas chegou, elas entram no carro e tudo cheirava balinha de morango.

—Oi boa tarde...meu nome é Sean– fala o motorista.

Ele tinha uma voz atraente, as duas já ficaram atentas para saberem quem era o tal motorista.

—Oi, meu nome é Alaska e essa é a minha amiga Pearl– diz ela dando um sorrisinho.
—Oi meninas, bem onde vocês querem ir?–pergunta ele, virando seu rosto.

Meu Deus ele é um gato, pensou Alaska, Peral vira e olha com o olhar feliz para ela e Alaska sabia que ela tinha pensado a mesma coisa.

—meninas?...
—Oii, desculpa, é depois do centro, uns 15 minutos, no bairro Aqua– diz Alaska com a voz trêmula.
—está tudo bem– diz ele.

Ele liga o carro e começa a andar, as ruas naquele dia pareciam que as casas estavam mais obscuras e davam medo, mas a distração naquele momento era apenas aquela menino bonito que estava em sua frente. Elas chegam ao seu local desejado e pagam o motorista, e Pearl como sempre pede o número dele, e Alaska fica sorrindo de longe. As duas vão em direção a porta e Alaska pega suas chaves que estão sempre do lado direito do seu casado vermelho. Ela abre a porta e vai direto ao seu quarto quando Pearl fica pegando uns petiscos na cozinha. Alaska abre a porta de seu quarto cansada e deita em sua cama, depois de alguns minutos ela percebeu que colocou a mão em algo molhado, ela olho e era vermelho e percebeu que não era apenas na cama tinha um rastro vermelho até seus espelho na penteadeira, a coisa mais estranha era que ele estava coberta com uma manta branca.
—Ai meu deus, Pearl vem logo aqui, logo–diz Alaska gritando.
—estou indo, já estou nas escadas– fala Pearl.
—vem logo–grita Alaska.
—Oiii já estou aqu....

Pearl derruba os petiscos e o vidro da porcelana foi para todos os lado. Ela percebe logo de primeira aquele rastro de uma coisa vermelha perto de Alaska, parecia um pouco sangue, mas parecia estar seco.

—meu deus Alaska, o que é isso?– pergunta Pearl desesperada.
—não sei, só estou com medo do que está debaixo dessa manta branca– fala ela apontando a penteadeira.
—Só puxa logo–diz Pearl.

Ela puxou devagar a manta pois estava com medo do que estava por vir, as duas estavam com os olhos centrados naquilo. A manta sai toda, mas tinha algo escrito ali.

"Sei que gosta de falar mal dos outros não é mesmo?, seria legal se todos souberem disso?"

Falar mal de alguém?, a gente nunca falou nada de ninguém...—fala Alaska desesperada.
—Alaska...isso é batom... e é vermelho selvagem, ai meu deus...lembra agora?–pergunta Pearl.
—Ai meu deus tem realmente um psicopata nos vigiando–diz ela com a voz trêmula.

Cuidado com as mentiras, uma hora elas podem vir e te pegar de surpresa.

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⏰ Última atualização: Mar 29, 2019 ⏰

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