- Dessa vez não vai ter erro! - Max disse, à ponto de terminar mais uma experiência maluca de vilão. Mas essa, digamos que era repetida.
- Ah, não! - Colosso disse, se encolhendo e fechando os olhos.
Ele termina. O silêncio reina no covil.
- Phoebe? - ele pergunta, ainda com medo de ter dado errado.
A clone abre os olhos. Ela de início parece um robô. Mas então ela olha pra ele, ainda séria.
- Max? - ela finalmente diz sua primeira palavra. Max sorri.
- Deu certo! - ele comemora entusiasmado, sua experiência que aparentemente deu certo dessa vez.
- Você é maluco, Max! Sabe o que a outra clone causou daquela vez! - Colosso disse.
- Eu preciso dessa clone, Colosso!
- Pra um jogo idiota! - Colosso diz bravo.
- Não é um jogo idiota! - ele articula, levantando as mãos enquanto fala - É uma competição de super vilões!
- De RPG, Max! - Colosso diz ainda bravo.
- Você menospreza! Isso é importante pra mim, Colosso!
Colosso balança a cabeça em negação.
Para ele, Max estava agindo feito um imbecil. Arriscar em criar uma clone, outra vez, apenas para ganhar um campeonato num jogo de RPG...
Mas segundo Max, esse era o único jeito. Phoebe nunca aceitaria nem mesmo fingir ser vilã, além de que, para Max, ela era muito careta, e nunca conseguiria nem mesmo encenar como vilã. Chamá-la, estava fora de cogitação.
E a competição era exclusivamente para irmãos, e não poderiam ser menores de 16 anos. Para Max, era muito importante participar, e mais importante ainda, ganhar, pois além da honra, ele ganharia um prêmio de 2 mil reais.Criar uma clone, só lhe traria vantagens. Esta, para ele, não teria erros. Ela faria tudo o que ele mandasse, ela seria como ele a programasse para ser - a vilã que ele queria - e além disso, ele poderia ficar com todo o dinheiro do prêmio só para ele.
É claro que, criar uma clone, ainda tinha seus perigos, como na outra vez. Mas Max, gostava de correr risco e contar com a sorte. Às vezes ele tinha um ego muito grande, e talvez se superestimava, apesar de ser realmente muito inteligente. Além disso, Colosso às vezes o achava bem mimado. Max queria o que queria, e sempre achava que de alguma forma, ele sempre iria conseguir o que queria.
- Phoebe Thunderman, você é minha irmã gêmea. Vai entrar comigo no campeonato de vilões no RPG, e nós vamos ganhar! - ele disse, dando instruções para a clone.
- Sim, maninho! - ela disse, e sorriu, com uma certa malícia. Max sorriu, percebendo a característica de vilã nela, segundo o que ele pensava ser.
Ele treinou a clone em seu quarto, para o campeonato, em 5 dias. Ele conseguiu escondê-la de todos.
///
Finalmente o dia do campeonato chegou.
A Phoebe clone, foi uma ótima vilã de RPG. Tanto que, eles ganharam o campeonato.
Max voltou feliz para casa, grandemente honrado, com seu ego inflado. E também, com os 2 mil reais.
- Ganhamos, Colosso! - ele disse com o troféu na mão, ao voltar de madrugada para casa, pela janela, sem que sua família o visse sair, ou entrar. - Colosso? - ele percebe que Colosso não está em lugar nenhum no quarto.
Ele vai até a gaiola, e vê um bilhete.
"Vou dormir em outro lugar da casa essa noite.
Algo me diz que essa clone vai dar problemas a qualquer minuto, e eu não quero estar perto para sofrer as consequências junto com você.
E, se caso você perder, também não estou presente, para o caso de ter que ouvir suas reclamações.
Até amanhã.Dr. Colosso"
- Grande melhor amigo eu tenho! - ele disse, dobrando o bilhete. - Bom, pelo menos você está tão feliz quanto eu, né, irmãzinha?! - ele se voltou para clone, contente.
- Sim, Max! - a clone disse
- Bem...eu deveria te dizer tchau agora...mas eu acho uma pena, porque você fez um bom trabalho! E foi uma Phoebe até melhor que a original! - ele riu. A Clone permanecia contente, o assistindo. - Acho que você pode comemorar comigo hoje, e amanhã deixo você ir...
- É! Ótima idéia! Eu sei como a gente pode comemorar...- ela mudou para a voz de vilã, de repente.
- Phoebe, você não precisa agir como vilã ago...- ele é interrompido por ela, que o empurra, fazendo cair sentado na cama, e começa a puxar o ziper da frente do trage dela, mas para na altura da barriga, quando ele a interrompe. - Eei! O que você tá fazendo? - ele diz assustado.
Ela para na frente dele. Aquela roupa de couro, que era identifica ao uniforme Thunder, mas era num tom preto, colada em seu corpo, mostrando uma parte dos seios dela agora que ela abriu um pouco o zíper do traje, e mostrando as curvas, que eram a mesmas que a da original, pois ela era uma cópia quase idêntica. Max pensou nisso, mas mesmo assim não pode evitar olhar para o corpo da garota em sua frente. Mas logo repreende o pensamento.
A clone o olha, séria, perversamente.
- Vo-ocê é minha irmã, lembra!?
- Sim. - ela responde normalmente, mas não muda sua postura perante ele.
- Phoebe, você não tá entendendo. Irmãos, não podem fazer isso...que você tá...pensando em fazer...- ele disse, pausando quando tentava tirar sua atenção do corpo dela novamente, principalmente do decote muito aberto de seus seios que estavam exatamente na frente de seus olhos. A roupa apertada apertava seus seios contra o corpo dela, fazendo parecer ainda maiores.
- Eu sou uma vilã. Não devo ligar para o que pode ou não ser feito. Apenas devo fazer. - ela diz determinada.
- Não! - ele diz - Droga! Eu mesmo dei esse comando pra ela! E agora!? - ele disse mais baixo, consigo mesmo.
- Eu vi umas coisas em uns filmes que encontrei em um site no seu notebook. Quero fazer aquelas coisas com você.
- Não! - ele diz assustado - Porque eu!?
Ela coloca o dedo indicador no queixo dele, e levanta a cabeça dele para que ele a olhasse nos olhos.
- Porque você é muito bonito, Max... - Max a olhava, quase que hipnotizado. Ela se inclina, falando sobre seu ouvido: - E gostoso...- Max se arrepia, e a empurra não bruscamente, se levantando. Era loucura pensar que era como se fosse sua irmã, falando todas aquelas coisas para ele. Mas não, não era ela.
- Não! Phoebe, definitivamente, você não pode fazer isso!
- Eu posso fazer o que eu quiser. - ela se vira para ele.
- Não! A gente não pode fazer isso!
Max está perto de sua escrivaninha. Ela vai até ele, e ele recua, encostando na escrivaninha.
- Porque não?
- Phoebe, é complicado demais pra uma clone entender...
Ela o olha por alguns segundos, sem dizer nada, antes de começar a falar de novo.
- Porque você não quer? - ela diz com voz de criança, a mesma que a Phoebe original fazia quando estava chateada, ou queria alguma coisa. Ela coloca as mãos no rosto dele. - Eu não sou atraente? - Max coloca as mãos sobre as mãos dela, na intenção de tira-las de seu rosto, mas não consegue, pois seus olhos descem para os seios da garota que está muito colada a ele.
- Claro que você é! - ele diz, mas logo em seguida volta a si, desviando o olhar. - Mas eu não posso achar isso! Você é uma clone da minha irmã!
Ele tenta sair, mas ela segura os punhos dele. Ela era forte, incrivelmente. Custou para que Max conseguisse sair, sem saber o que fazer, tentou fugir dela saindo pela porta, mas antes que terminasse de subir as escadas ela o puxou pela perna, o jogando na cama, quase machucando ele. Naquele momento ele se sentiu aliviado por não ter conseguido colocar outras características de poderes na clone além da super força. A clone sobe até a porta e a tranca.
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Apenas um clone
Short StoryEm mais uma de suas experiências malucas, Max Thunderman cria mais um clone de sua irmã gêmea Phoebe (mesmo que o primeiro não tenha dado certo) para uma competição de vilões de RPG. Tudo aparenta estar certo, até que a clone de Phoebe demonstra um...