Novos olhos

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Quando acodrdei estava no hospital, e tinha um homem sentado ao meu lado. Perguntei qual era seu nome e ele me disse que seu nome era Peter, envergonhada eu não sabia o que dizer para ele, então eu apenas agradeci.
"Não foi nada de mais, qualquer coisa que façam com uma mulher linda como você me afeta"

Meus batimentos cardíacos aumentaram.

Depois que os médicos fizeram todos os exames necessários, eles me deram auta e eu fui para casa.
Estava sozinha.
Quando cheguei o buquê ainda estava lá, e decidi levar aquilo com muita confiança, então eu coloquei as flores num jarro de água na minha mesa de centro.
Percebi que precisava descansar, não derramaria sequer uma lágrima por causa daquilo.

"Senhora nós não podemos fazer mais nada, o trauma na cabeça foi muito intenso e os médicos demoraram a ser chamados, não foi possível conter a hemorragia, lamento."
"Mas ela tem uma filha, a garota só tem onze anos, tem que ter algo que vocês possam fazer."
"Sinto muito, os objetos pessoais dela estão no balcão, a hora da morte foi às 23:59."
"E o pai?"
"Não o troxemos para o hospital, ele já havia morrido no local."
"E a garota?"
"Senhora, eu sinto muito, mas não podemos fazer mais nada."
Eu ouvi toda aquela conversa e ainda me lembro de tudo como se fosse ontem.
Depois que o homem saiu do porão ele me levou para o quarto, me amarrou na cama, vendou meus olhos e tapou minha boca com uma fita. Não me lembro por quando tempo fiquei lá, só sei que um policial me tirou daquela casa, e depois daquilo eu nunca mais voltei lá.

Acordo com a campainha tocando, me levanto e visto uma roupa, quando fui abrir a porta levei um susto por que vi que era Peter.
Ele estava com uma sacola nas mãos, assim que abri espaço para ele entrar ele me entregou a sacola.
Era um buquê.

After youOnde histórias criam vida. Descubra agora