"Draco Malfoy se esqueceu de Harry Potter?Um romance tão recente e acabado de uma forma trágica. Ainda não se sabem o verdadeiro motivo de ter levado Draco Malfoy a matar Harry Potter, o que se sabe até agora é que a causa da morte foi envenenamento. Mas vou lhe contar, caro leitor, Draco Malfoy está noivo de Astoria Greengrass, mas será que ele ainda pensa em Harry Potter? Será que seu coração ainda bate pelo garoto-que-sobreviveu? Ou será que o homicídio foi apenas um acidente? Quem envenena alguém por acidente?
Pela primeira desde que todo esse caso de "Harry Potter/Draco Malfoy" veio a tona, o ex-comensal da morte condenado Lucius Malfoy decidiu falar com a nossa repórter Anne Scodelario
-Senhor Malfoy, o que você acha sobre o caso do seu filho?
-Meu filho nunca teve nenhuma relação com o senhor Potter - que Merlin o tenha - o que tiveram, não passou de beijos adolescentes, sabem, essa coisa de se descobrir e tudo mais
-E porque não foi com alguém que ele tivesse mais afinidade? Digo isso pois nós já reportamos várias brigas deles dois, uma vez até Harry tentou matar seu filho com o feitiço sectumsempra
-Não entendo a mente dos adolescentes, não sei se percebe mas não sou um já faz muito tempo.
-O que diz sobre as suspeitas sobre seu filho ter matado Harry Potter?
-Quanto a isso, sei que logo o verdadeiro assassino aparecerá e aí vocês poderão puni-lo, sendo ele quem for
Meu caro leitor, isso quer dizer que o papai Malfoy sabe dos erros do filho e quer que ele seja punido? O ex-comensal da morte condenado quer justiça?"
-Nossa Draco - disse Pansy segurando uma risada enquanto lia o Profeta Diário deitada na cama de Draco - se eu fosse o tio Lucius, mudava o nome para ''ex-comensal da morte condenado''
Draco soltou uma risadinha baixa
-Essa tal de Anne parece que quer dar pro meu pai, mandou umas trocentas cartas até conseguir a entrevista de dois minutos - Draco contou, fazendo com que Pansy risse ao seu lado - mas me conte, tem falado com a Granger?
-Não, ela não me mandou nenhuma carta e eu não vou mandar também, mas sabe, eu sinto falta dela - respondeu, mantendo seus olhos presos no chão do quarto
-Mande a carta logo - respondeu - antes que seja tarde
-Pode parando Drack, eu nem sei se ela ainda gosta de mim - respondeu tristonha
-pergunte a ela então, oras - falou como se fosse a coisa mais óbvia de todo mundo
-se eu perguntar, eu posso ser a madrinha do seu casamento? - rebateu a amiga
-Se eu não me matar antes, pode - Pansy aplaudiu e buscou um pergaminho, tinteiro e pena e voltou a se sentar ao lado de Draco na cama
-O que eu escrevo? - perguntou a amiga
-Diz que esta com saudade e que foi uma bobona de ter brigado com ela por minha causa - sugeriu
-Claro que não - falou de imediato - bom, não a última parte
-Diz que você quer o corpo dela nu - disse Draco, fazendo-a rir
-não estaria mentindo - respondeu Pansy, ganhando um tapinha no braço
-Meu deus menina, sua safada - brincou -isso é informação de mais
-Tá bom, tá bom - disse a menina - olha só, que tal marcar um encontro a moda trouxa? Eu sei que ela vai gostar, faz parte do estilo dela
-A moda trouxa? Isso existe? - zombou - você está cada dia mais grifinoria
-Credo menino - respondeu, fazendo uma expressão de nojo - só quero que a Mione fique feliz
-''aí Mione, aí Mione'' - imitou o loiro
Pansy pegou a pena e desenhou um pequeno coração no pergaminho antes de escrever
"Hermione Granger
Como falar? Não sei me descrever, não sei descrever o quão arrependida eu estou por ter brigado com você. Sinto tanto a sua falta Mione.
Se você não tiver rasgado a carta até agora, gostaria de te convidar para um encontro a moda trouxa. Apenas me mande alguma confirmação e eu procurarei o lugar. Eu só quero te deixar feliz, morena
Com amor, sua Pansy Parkinson"
-Bem romântica, nem parece que é você que escreveu - disse o loiro quando a amiga leu a ele o que tinha escrito. Pansy guardou a carta no bolso, quando chegar em sua casa, iria envia-la
-Talvez seja impressão minha, o que eu acho difícil, tenho quase certeza de que você está fingindo que está contendo e feliz - comentou Pansy - você ainda não superou o Harry, não é?
Pansy assistiu o semblante alegre de seu amigo se desmanchar, viu o efeito que o nome de ''Harry'' fazia
-Eu não quero falar sobre isto - respondeu, desviando os olhos da amiga
-Não é uma escolha Draco, você não pode simplesmente deixa-lo para trás, eu sei disso - começou ela - eu sei que doí, mas também sei que ele não iria gostar de saber que você vive chorando pelos cantos, Narcissa me contou - explicou - você não é único que tem problemas, dores e sofrimento, mas é uma opção sua passar por isso sozinho
- eu deveria ter dito que eu o amo, ou não, ou deveria ter esperado ate terminar a escola, para que pudemos fugir, não sei o que eu fiz de errado - confessou Draco, fazendo com que sua voz ficasse fina por conta do choro que estava a caminho
-eu discordo, acho que você fez tudo o que deveria - Pansy acariciou a mão do amigo - pelo que me contou, Harry viveu o ultimo dia dele com você, te amando e sendo amado, foi o melhor dia da vida dele, Draco
-Eu sinto tanta a falta dele, Pan - Confessou, deitando sua cabeça no colo da amiga, permitindo que as lagrimas caíssem
-Eu sei que sente, Drack
Harry encarou o espelho como se ele fosse um grande inimigo. Faziam tanto tempo que os cabelos de Harry não viam uma tesoura que agora era possível prende-lo em um coque pequeno, Harry se acharia bonito se não fosse pelos seus olhos afundados e com olheiras absurdamente escuras, fora que a vermelhidão chegava a interferir no verde, as bochechas afundadas pela falta da boa alimentação de Harry.
Potter se sentia solitário, Dumbledore quase nunca ficava com ele, sempre tinha compromissos que Harry nem se quer ousava perguntar. Agora, por exemplo, estava sozinho, só ele e seus pensamentos. Pensamentos estes que pareciam querer o matar de verdade, não conseguia tirar Draco e seus amigos da cabeça, a saudade estava maior do que ele poderia suportar.
Nada mais o machucava do que pensar em Draco e Astoria juntos, por vezes pensou em tentar vigiar Draco às escondidas, mas achava que o loiro nem saia de casa e que não tinha como passar pela Mansão Malfoy, e outra que seria muitíssimo arriscado rodear por ali...
-Potter? Pottynho? Onde está? - chamou uma voz masculina no cômodo ao lado, de início Harry não reconheceu, mas logo que o rosto do dono da vez martelou em sua mente, Harry correu pela janela de seu quarto, indo de encontro a floresta escura.
-Não fuja de mim, Pottynho
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Poison - Drarry
RomanceO sol e a lua, a luz e a escuridão Eu e você, somos o eclipse do universo Não se pode haver luz sem trevas Não pode haver eu sem você E amar você, Harry, é uma coisa destrutiva É um suicídio duplo e delicioso É caminhar sobre pregos sem temer...