Voldemort

590 47 35
                                    


A guerra havia começado. A sangrenta é tão temida, segunda guerra bruxa.

Antes que a bolha de proteção fosse quebrada, Draco Malfoy correu o mais rápido que pode a rumo da floresta proibida. Por mais que estivesse com medo, e que apostasse que na floresta havia criaturas estranhamente diferentes e que elas causariam seus piores pesadelos, apesar de tudo, ele não queria ser morto pelos aliados de Voldemort. Ele tinha que estar vivo, ele desejava existir para poder viver com Harry

Hermione Grander subiu até a sala do diretor e entrou ali a salvação, a tão esperada Ordem Da Fênix, eram poucos comparados aos seguidores de Voldemort, mas, vale lembrar que qualidade não é sinônimo de quantidade.

-Onde está Draco? - perguntou o direitor Dumbledore as pressas, o senhor de idade aparentemente avançada mas de muita sabedoria, tanta que já sabia o que havia acontecido, mas tentou confortar seu guerreiro para que ele se manteres em pé e firme.

-Eu o vi correr para a floresta proibida, Pansy já foi atras - respondeu - mas agora, nós precisamos estar prontos, logo, eles estarão aqui.

Harry assentiu com firmeza, tinha forças para lutar agora, por mais que estivesse preocupado com o seu namorado, pelo menos sabia que ele estava vivo.

Mas enquanto isso, Draco estava encarando a barreira que o protegia dos comensais da morte...

De saber que poderia ser Draco ali atras, atacando. Poderia ser Draco, Lucius e talvez até Narcissa, mas Draco não voltaria atras de suas escolhas para ser o atacador e não o atacado. Tudo aquilo era precioso para ele, pois agora, tinha orgulho de si e de suas escolhas e ideias. Na verdade, Harry fez Draco se enxergar de um jeito que ele nunca tinha visto antes. Draco sempre achou que ele não tinha salvação, era um problema sem solução, um pobre e vazio infeliz, e então, Harry brilhou em sua vida e mostrou que havia mais ali onde o mundo nunca tinha parado para reparar. Mas para Harry, foi como desvendar o enigma do tesouro e no final, encontrou um poço de amor vindo de seu Draco.

Draco nem sabe porque pensou tudo isso agora, talvez estivesse tentando se acalmar. correu em direção a floresta proibida para se esconder, estava assustado com as criaturas que poderiam estar naquele lugar mas nenhuma delas era pior que os comensais da morte

Mas de uma hora para outra, Draco não se viu na floresta proibida e sim em um campo com poucas margaridas, o sol fazia tudo parecer radiante. Draco perguntou-se se estava louco até que dedução que aquilo era uma alucinação, mas o que ele poderia fazer a não ser, aproveitar aqueles momentos que ele acreditava anteceder a sua morte? Por mais que ele quisesse muito saber qual era o objetivo daquilo e quem estaria o proporcionando essa viagem, Draco se contentou em não saber.

Caminhou entre as flores e seguiu em direção às árvores, ficou ali, de baixo da sombra, perguntando-se se já estava morto e se aquilo era o seu "paraíso", perguntou-se até se merecia algo tão bonito como aquele raio de sol e aquelas margaridas

-Sabe Draco, quando você era criança, preferia o sol e nos a sombra - disse a voz que Draco conhecia muito bem, por mais que não a ouvia a muito tempo

-pai...? - chamou Draco e logo viu seu pai, Lucius Malfoy, a poucos metros de distância.

Sem hesitar, correu em sua direção e o abraçou forte, embora seu pai não tenha sido um dos melhores, ainda sim era seu pai e ele o amava, ainda que temesse. Lucius retribuiu seu abraço forte e rapidamente

-o que você faz aqui? Estou morto? - perguntou o filho, soltando-se do abraço. Lucius riu e respondeu

-Olhe bem ao seu redor, não lembra? - Lucius apontou para o campo - eu e sua mãe, nos trazíamos você aqui às vezes, você adorava correr entre as flores, ficar as com borboletas na ponta do nariz enquanto eu e Cissa ficávamos nesta sombra, vendo você vislumbrar da luz.

Poison - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora