(O elevador começa a descer devagar, a luz escurece e ele para fazendo um tranco nos dois)
Karol: ah não
Rugge: não acredito (ele vai até o painel de botões e aperta o térreo de novo, não funciona mas ele insiste. Depois o moreno aperta o botão de emergência mas não funciona)
Rugge: merda!
Karol: calma, já vão nos tirar daqui
Rugge: assim eu espero, preciso ver uns negócios do trabalho em casa
Karol: e eu vou sair com o Agus, preciso avisar ele (ela pega o celular e vê que tava sem sinal)
Rugge: falando nisso, você tem alguma coisa com ele?
Karol: que? Eu e o Agus? Kkkkk, somos só amigos
Rugge: hmm... (ele se senta no chão e encosta na parede)
Rugge: já vi que isso vai demorar
Karol: não seja pessimista
Rugge: estou sendo realista
Karol: ta mas a gente vai sair daqui (ela depois se senta no chão olhando de frente pra ele. Os dois evitam cruzar olhares mas era meio difícil)
Karol: e você?
Rugge: eu o que?
Karol: fala alguma coisa sobre você, é tão calado
Rugge: muitas pessoas são assim hoje em dia
Karol: mas todas elas têm um motivo
Rugge: as vezes não
Karol: mas eu sei que você tem
Rugge: quem te disse?
Karol: ninguém precisa dizer o que já está visível
Rugge: tá bom, você venceu... (ela se levanta e vai até o moreno) até os meus 16 anos, minha vida foi maravilhosa. Eu estudava, tinha amigos, uma namorada, e uma família incrível... quer dizer, o meu pai era meio durão por causa do trabalho mas eu amava ele
Karol: por que ta contando deles no passado?
Rugge: porque infelizmente eles morreram, depois eu fui morar com meus tios e quando atingi a maioridade, assumi a empresa. E na mesma época que meus pais morreram, minha ex namorada me traiu e quando eu descobri terminei com ela. Eu realmente gostava dela, fiquei muito mal quando isso aconteceu
Karol: eu sei que tem seus motivos, mas por que ser tão fechado?
Rugge: eu não encontro motivos pra sorrir
Karol: olha.... eu sei que não é da minha conta, mas você deveria relaxar... não ser tão vidrado no trabalho e curtir mais a vida
Rugge: não é tão fácil quanto parece... (Karol fica quieta e eles continuam esperando. Depois de meia hora Karol tira seu casaco)
Karol: tá ficando quente aqui
Rugge: tá mesmo (ele tira o paletó e a gravata logo em seguida)
Karol: já fizemos de tudo! Gritamos, tentamos ligar pra alguém, apertamos esse botão... rugge: eu desisto
Karol: mas tambem não é possível, uma hora nos vamos sair
Rugge: espero, não to mais aguentando
Karol: ja to até com sono (ela boceja)
Rugge: droga bocejo, e contagioso (ele boceja também)
Karol: kkk
Rugge: kk
Karol: sorri mais...
Rugge: que?
Karol: seu sorriso e lindo, você devia sorrir mais (ele fica meio sem graça)
Rugge: se eu tiver motivos pra sorrir, eu posso pensar no seu caso
Karol: e que tipo de coisas são motivos pra você sorrir? (Eles congelam os olhares e ficam sem palavras, mas isso dura alguns segundos, logo depois o elevador treme e ameaça cair. Rugge se segura no “corrimão” do elevador e Karol também. Mas logo depois a morena levanta e aperta outra vez o botão de emergência. E o elevador treme de novo)
Karol: será que tão tentando tirar a gente daqui?
Rugge: eu espero que sim (o elevador balança mais uma vez e a porta vai se abrindo com dificuldade)
Karol: ainda bem
Rugge: finalmente (Os dois pegam suas coisas no chão e ficam em frente da porta. Quando ela abre os dois saem e karol agradece os eletricistas que estavam abrindo a porta. Eles descem por outro elevador e esse não da problema. Rugge vai até seu carro e karol vai com ele mas espera um pouco do lado)
Rugge: vai ficar aí?
Karol: to esperando um taxi
Rugge: entra aqui
Karol: não precisa, e sério
Rugge: anda Karol, eu te levo até em casa, e além disso tá frio
Karol: tá bom (ela anda até o carro dele e entra no mesmo)
Rugge: onde e sua casa?
Karol: eu coloco no gps (assim ela faz, depois de configurar, ruggero faz a rota indicada)
~celular de karol toca~ (ela atende)
Karol: alô?! Oi Agus, aí me desculpa sério, eu já sai mas quando eu tava saindo da empresa o elevador parou comigo e com o Ruggero lá dentro, aí nos tivemos que esperar uma hora pra tirar a gente de lá.... sim, agora eu to bem....... chegando em casa..... tá bom.... tá, beijo, tchau (ela desliga o celular)
Rugge: o que ele queria? (Fala sem olhar pra ela)

VOCÊ ESTÁ LENDO
RUGGAROL - Bela e a Fera
Fiksi PenggemarKarol Sevilla: uma garota súper alegre, bonita, e carismática. Também é baixinha, cabelos castanhos e olhos verdes. Mesmo depois da morte de seus pais ela nunca se deixou vencer. Veste umas roupas alegres, floridas e coloridas. Chora dificilmente. E...