Capitulo 15

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15 - “Two can play this game, bitch.” 

- Ow, ow, ow! – Justin disparou pela terceira vez essa noite. – Você vai tomar mais cuidado? Existe um limite para que eu ignore você me apertando com tanta força.

Revirei os olhos.

- Bem, se você não fosse tão impaciente, teimoso e irritante – Junto com o fato de que você andar por aí como uma criança–, eu já teria terminado! – gritei de volta.

Babe, você precisa relaxar. – Justin reclamou em um tom arrogante, um sorriso em seus lábios.

Eu arqueei uma sobrancelha.

- Não me chame de babe, seu idiota. – murmurei. – Agora senta aí e fica parado. – voltei a colocar as faixas com anti-séptico em sua pele machucada.

Ele riu, finalmente me ouvindo uma vez, mantendo seu corpo parado, sem mover um centímetro.

Já não era sem tempo. Quer dizer, uma coisa é ser impaciente, mas outra é ser desagradavelmente rude, especialmente quando se é tão inoportuno.

Isso tudo me deu enxaqueca, estava prestes a perder a cabeça.

Tudo começou quando esse idiota deitou na minha cama como se estivesse em casa, com os braços atrás da cabeça enquanto olhava para a minha televisão com admiração.

Eu cruzei meus braços na frente do peito, franzindo os lábios enquanto meus olhos praticamente cavavam buracos no seu rosto.

- Tire uma foto, vai durar mais, babe. – Justin sorriu, seus olhos ainda na TV.

Eu, por outro lado, não achei seu sorriso engraçado. Não, eu achei idiota.

- Você é retardado?

Ele finalmente tirou os olhos da TV.

- O que?

- Eu perguntei se você é retardado?

Justin transformou sua expressão calma em uma confusa.

- Essa, por acaso, é uma pergunta retórica? – sua cabeça pendeu para o lado.

- Vou levar isso como um sim. – eu revirei os olhos, caminhando até ele antes de pegar o controle e desligar a TV.

- Hey! Eu estava assistindo! – ele gesticulou com sua mão para a TV.

Eu dei de ombros.

- Minha casa, meu quarto, minha TV! – balancei o controle no ar. – Meu controle.

- E daí? Estou machucado. Me dá uma folga!

- Não é minha culpa que você resolveu ser esfaqueado. Também não é minha culpa que você seja o “Danger” e tenha um bando de haters.

- Eu prefiro o termo inimigos. – Justin replicou amargamente.

Eu lutei contra a vontade de revirar os olhos.

- Isso realmente importa? – concentrei meu peso em um lado só, olhando para ele com meus olhos castanhos.

Ele passou os dedos pelo cabelo, puxando as pontas antes de bagunça-lo e olhar de novo para mim.

- Você é tão frustrante, sabia disso?

Eu ri. Eu nem sequer hesitei em ficar quieta. Esse merda não disse isso.

DangerOnde histórias criam vida. Descubra agora