A Guerreira Rebelde

I

O Governador de Terra Alta, chamado Dom Fabrício conversava com a sua filha Marcela e dizia:
— Marcela, minha amada filha, eu já não sei mais o que fazer com você. O imperador está muito bravo com as suas atitudes contra ele. Eu sempre fiz tudo o que você quis mas hoje eu já não posso te proteger.

— Pai, muito obrigado, mas eu não cederei. O imperador quer acabar com as mulheres! Ele as menospreza. Eu não aceitarei isso, só consegui entrar para o exército das espadas porque eu era a sua filha.

— Filha, você sabe o tamanho da briga que você comprará?

— Não! Mas eu irei contra o imperador mesmo assim.

— Assim ele te matará.

— Pai, eu irei me juntar com os rebeldes amanhã, eu ensinarei as mulheres as técnicas com a espada.

— Você está maluca? Perdeu o juízo? O imperador já prepara um ataque contra os rebeldes, todos eles morrerão.

— Sim, eu sei, foi por isso que eles me chamaram. Eu farei um exército de mulheres e venceremos o imperador.

— Marcela, não me faça rir, você acha que um exército de mulheres pode vencer o exército do imperador?

— O imperador ordenou que todas as mulheres devem ser servas de seus maridos e proibiu todas de saírem de suas casas, ele legalizou o estupro desde que a mulher fosse solteira. Pai, você não sabe a força de uma mulher revoltada.

— Eu sei filha que isso tudo e um absurdo, mas aqui no meu palácio você está protegida.

— Pai, eu não lutarei por mim, mas sim por elas. Adeus Pai, eu te amo.