A Guerreira Rebelde

XVI

Após sua vitória sobre o imperador, Marcela sai caminhando. O castelo estava em chamas e o legado do imperador havia chegado ao fim.

Ela vê seu exército, com um sorriso no rosto diz:
— Minhas irmãs, vencemos o imperador.

Em resposta ao comunicado de Marcela as mulheres começam a aplaudir.

Nesse momento chegava Francisco com uma grande multidão e seu pai, Dom Fabrício, estava com ele.

Marcela sai correndo e puxa sua espada, ao chegar frente a frente a Francisco, fala:
— Se você tentar me beijar novamente eu irei acabar com você!

Francisco estava fumando um charuto, ele o tira de sua boca e fala:
— Pronto, agora pode me beijar!

Marcela beija Francisco, mas nesse momento uma rebelde fala:
— Fico muito feliz com a união de vocês dois, mas gostaríamos de saber se aceitam ser os nossos novos imperadores.

Francisco caminha, sobe em um bloco de madeira e fala:
— Não organizei tudo isso para ser um imperador, nem mesmo quero ser um. Eu apenas queria ver o meu povo livre, e hoje somos livres.

Marcela também sai em direção ao bloco de madeira e sobe em cima dele. Assim ela fala:
— Eu também não quero ser imperadora, eu sou uma guerreira! Quero que as mulheres vivam para sempre se lembrando de nossa vitória, mas eu não serei imperadora.

As pessoas começam a se perguntar de quem seria a nova liderança. Quando uma voz destemida surge gritando:
— Eu serei o governador de todo o império, ou melhor, de toda a nação.

Todos abrem um círculo ao homem que continua falando:
— Eu irei decretar liberdade ao meu povo, igualdade entre homens e mulheres e o mérito pessoal é o que valerá daqui pra frente. Serei destemido e honesto, não deixarei o povo ser guiado por burocracia. Farei da minha filha a heroína da nação e de Francisco, o herói da nação. — Assim falou Dom Fabrício.

As pessoas começam a aplaudir.

Ele ainda faz outro comentário:
— Aqueles que se considerarem leais ao antigo imperador serão mortos por traição.

Desse modo ele saiu carregado pelas pessoas que ali estavam.

Com a multidão carregando Dom Fabrício, Francisco se aproxima de Marcela e fala:
— Marcela, agora é o momento.

— Momento de que?

— Quer casar comigo?

Marcela sorrindo muito, fala:
— Sim, meu herói!

Os dois se beijam!

Fim!