XV

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— Imperador, se prepare para morrer. Nunca tive medo de você, nem em seu auge como mestre das espadas.

— Se prepare pra morrer você.

Os dois começam a trocar vários golpes de espadas, todos os dois tinham grandes habilidade nesta arte.

Mas nesse momento as mulheres já estavam ganhando a guerrra, muitas invadiram o castelo e atiraram fogo em todos os cantos, o castelo luxuoso aos poucos começou a desmoronar.

O imperador, ao ver seu castelo pegando fogo, se assusta e fala:
— Como que isso aconteceu? Como vocês conseguiram derrotar um exército bem treinado? Não pode ser possível!

— Imperador, você pediu por isso, agora é tarde para se arrepender. As mulheres têm a força, o povo tem a força! — Assim falou Marcela.

O imperador furioso vai pra cima de Marcela, a tomba no chão, nesse momento ele pisa em cima da espada de Marcela e levanta a sua, parecia o fim ele iria matá-la. Mas seu golpe fatal foi interrompido por outra espada.

— Você ainda lembra de mim?

— Não pode ser, o fantasma negro! — Falou o imperador muito assustado.

— Pois é, fui solto da prisão que você me colocou.

Desse modo, o fantasma e o imperador começam a lutar. Marcela vê o seu pai com as cinco Guerreiras e se aproxima para abraçar seu pai.

— Pai, você está bem! Graças a Deus!

— Sim filha, você também está bem graças a Deus!

Marcela olha para as guerreiras e diz:
— Quem soltou o fantasma negro?

— Fui eu quem pediu, minha filha. Ele me ajudou na prisão. E também foi considerado a primeira sombra de todo o reino. Um dos melhores mestres da espada de todos os tempos.

— Tudo bem pai, ele me salvou.

A batalha do imperador com o fantasma era tão intensa que eles foram até o auto do penhasco trocando golpes de espadas.

Marcela ao ver a luta acontecendo fala para as guerreiras:

— Tirem o meu pai daqui, eu irei para a batalha.

— Filha, não! — diz o pai com grande pavor.

Marcela sobe para o penhasco e nesse momento o imperador atravessa sua espada no fantasma, que já quase sem vida fala para Marcela:
— Agora é com você! Mate esse desgraçado!

O imperador puxa a espada que atravessava o fantasma e diz:
— Agora é a sua vez, filhinha do governador!

Marcela muda a sua expressão, o imperador parte com tudo para cima dela, mas ela agora com facilidade anula todos os movimentos do imperador.

O imperador assustado parece não acreditar.

— Não era você que sempre subestimou as mulheres? Como se sente sendo derrotado por uma? — perguntou Marcela.

— Não me faça rir, eu posso a derrotar no momento em que eu quiser. Você é so uma mulher frágil.

— Então venha!

O imperador novamente parte para cima de Marcela, novamente ela anula todos os golpes de espada feitos pelo imperador. Ele arregalou os olhos, e sua expressão era de susto.

— Veja agora meu poder imperador, todos os seus ataques eu já posso prever. — Falou Marcela.

— Não seja estúpida, estou apenas brincando. Eu posso te matar a qualquer momento.

— Eu vejo em seus olhos o desespero, imperador.

Nesse momento o imperador vai novamente atacar Marcela, que se desvia e faz um corte no braço do imperador. Ele se afasta.

— Decadente! Ora, imperador você não é o mais forte e eu não sou apenas uma mulher frágil?

— Sim, você não tem como me vencer. Você é apenas uma mulher.

— Cansei de suas falas patéticas, imperador. Você está sendo humilhado por uma mulher.

— Jamais!

O imperador a ataca novamente, dessa vez Marcela se desvia e o desarma, sua espada cai do alto do penhasco.

— Você não é o mais forte, imperador?

O imperador começa a chorar e fala:
— Me mate logo.

— Não irei te matar! Irei te deixar preso pro resto da sua vida. Você terá que viver o resto dos seus dias sabendo que perdeu pra uma mulher.

— Não mesmo!

O imperador se joga do alto do penhasco e cai gritando:
— Eu me matei!

Continua.

A Guerreira RebeldeOnde histórias criam vida. Descubra agora