Sozinha

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Ela abrira as pálpebras lentamente, o despertar indesejado a acontecer, correra os olhos pela extensão do lugar onde apenas residia o breu.

Estava preenchida pelo medo, havia um motivo, horrível, não deveria existir.

Todas as luzes que existiram em meio a sua vida se desfizeram e tornaram-se trevas, fora deixada sozinha, por poucos momentos daquela noite esquecera do morrer de sua mãe.

Faziam três noites.

As lembranças voltaram a sua mente em um violento e momentâneo golpe, invisível, não pudera ver, como as correntes que a prendiam, sentira que não poderia levantar naquela noite.

Um gélido vento adentrara ao quarto. Alyssa tremera, encolhendo-se, levara seus joelhos ao colo, abraçando-os em uma tentativa inútil de tentar se sentir protegida.

Não estava, ela sabia que não.

– Ma... Mãe... – balbuciara com os lábios trêmulos e sem cor, fechando os olhos castanhos escuros marejados, deixara por uma lágrima solitária rolar sobre uma de suas bochechas sardentas – Mamãe...

Ao momento, ela tomara-se por um chorar intenso, tentava controlar-se, mas falhara. Uma, duas, três, por diversas vezes, talvez errara por ao menos tentar.

Seus cabelos negros, extremamente compridos, estavam roçados em seus braços e canelas. Ela puxara-se com demasiada força, arrancando pouco das pontas dos mesmos, reerguendo-se sentada sobre a cama.

Estava com medo, sim, estava... Com muito. Ela erguera uma de suas mãos aos olhos e limpara-os com calma, apoiara seus pés nus sobre a madeira de carvalho escuro e levantara-se.

Quase a cair, apoiara-se na cabeceira da cama ruída por cupins.

Estava usando uma bata cor de creme com um espartilho de couro castanho por cima, uma saia rodada vermelha de uma anágua negra por baixo, costurada à mesma, vestira a mais apenas uma bota de couro castanho escuro. Correra ao quarto e fora ao cômodo que se encontrava ao lado, sobre uma cadeira do mesmo estava uma capa, talvez um manto, vermelho escuro como o sangue, tomara-a para si, um dia, pertencera a sua mãe.

Pôs-a sobre seus ombros, permitiu-se a sentir o cheiro que estava costurado junto ao mesmo, ela fazia falta.

Saindo do lugar, se dirigiu a cozinha, andara a passos lerdos, até que vira de uma cesta de bambus sobre a mesa. Mesmo aparentando estar vazia, pegara-a, cujo um tecido xadrez em vermelho e branco estava, abrira a porta.

Reunindo toda sua coragem remanescente, pisara para fora da casa, tapando seu rosto com o capuz preso à capa, mais uma lágrima rolara sobre a bochecha, uma simples frase em sua mente que contradizia o que estava a fazer. A frase que mais escutara por parte de sua mãe.

"Não saia de casa a noite, Alyssa... É perigoso..."

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Então pessoas que estão a ler minha história, quero duas respostas para as perguntas que vou fazer:

1- o que acharam da história? Acham que devo continuar nesse nível de escrita? Está ficando boa? Devo continuar?

2- eu sei escrever muito melhor e de forma muito mais complexa que escrevi, deixo sendo escrita de forma mais simplória como nesse capítulo, ou reedito em forma complexa?

Espero respostas, obrigada a todos! ✌️

AlyssaOnde histórias criam vida. Descubra agora