Não era humano. Não podia ser. Era quatro vezes mais alto que o mais alto ser humano. Era tão alto que sua cabeça ficava acima das janelas do segundo andar das casas. Sofia abriu a boca para gritar, mas o som não saiu. Sua garganta, assim como todo o seu corpo, estava gelada de pavor.
Era mesmo a Hora das Bruxas!
Aquela criatura alta e escura estava vindo em sua direção. Andava encostado nas casas do outro lado da rua, disfarçado nas sombras onde a luz da lua não chegava.
Lá vinha ele, cada vez mais perto. Mas andava de um modo peculiar. Parava, depois andava mais um pouco, e parava de novo.
Por que é que ele agia daquele modo?
Ah-ha! Agora Sofia podia ver o que ele estava fazendo. Parava na frente de cada casa e espiava pela janela do andar de cima. Tinha de se curvar para olhar pela janela, de tão alto que era.
Parava, espiava, depois ia até a casa seguinte e novamente parava e espiava, é isso em cada casa da rua.
Agora já estava bem perto, e Sofia podia vê-lo melhor.
Prestando mais atenção, ela decidiu que aquilo tinha que ser uma espécie de PESSOA. Claro que não era humano. Mas definitivamente era uma PESSOA.
Talvez uma PESSOA GIGANTE.
Sofia olhou atentamente através da neblina e do luar que encobriam a rua. O Gigante (se é que era mesmo um gigante) usava um comprido CASACO PRETO.
Em uma das mãos segurava uma CORNETA FINA E COMPRIDA.
Na outra mão, levava uma MALA IMENSA.
Agora o Gigante estava parado bem na frente da casa do sr. e da sra. Goochey. Os Goochey eram os donos de uma mercearia que ficava bem no meio da rua Principal, e a família morava num apartamento em cima da loja. Sofia sabia que as duas crianças dormiam no quarto que dava para a rua.O Gigante estava espiando pela janela do quarto onde dormiam Michael e Jane Goochey. Do outro lado da rua, Sofia vigiava, sem coragem de respirar.
Viu o Gigante dar um passo para trás e colocar a mala na calçada, depois curvar-se e abri-la. Pegou uma coisa que parecia um vidro quadrado, desses de guardar conservas, com uma tampa de rosca. Tirou a tampa e despejou o conteúdo do vidro dentro da corneta.
Sofia estava tremendo de medo.
Viu o Gigante erguer-se e enfiar a corneta pela janela aberta do quarto onde dormiam as crianças. Ele respirou fundo e, fuuuu, soprou a corneta.
Sofia não ouviu nenhum barulho, mas era óbvio que, fosse lá o que fosse que estivera no vidro, agora tinha sido soprado para dentro do quarto das crianças.
O que seria?No momento em que o Gigante retirou a corneta da janela e abaixou-se para apanhar a mala, seus olhos percorreram o outro lado da rua.
Sofia pôde ver então, iluminada pela lua, uma cara comprida, pálida e enrugada, adornada pelas orelhas mais imensas que se poderia imaginar. O nariz era fino como uma faca, e acima dele estavam dois olhos brilhantes, que olhavam diretamente para ela. O olhar era feroz e demoníaco.
Sofia deu um gritinho e saiu da janela. Correu pelo dormitório, pulou na cama e escondeu-se debaixo das cobertas.
Ficou ali, quietinha como um camundongo, o corpo todo tremendo.----- • ----------- • ----------- • ----------- • ---------- • -----
Oye pessoas, tô de voltaa e perdoem o sumiço desde 2016 ;-;
Eu fiquei sem vontade de ler ou escrever livros, mas aq tá o 2° cap.
Espero q gostem ^^
Se vc leu td até aq e tá gostando comenta ae pra eu saber :3
Se puder compartilhar tb eu agradeço... Assim q tiver mais visualizações eu irei postar o 3° cap. <3Eu vlt pra avisar a vcs *-*
AAAAA e me perdoem se tiver alguma palavra escrita errada ;-;
VOCÊ ESTÁ LENDO
O BGA "O Bom Gigante Amigo"
AdventureNão era humano. Não podia ser. Era quatro vezes mais alto do que o mais alto ser humano. Era tão alto que sua cabeça ficava acima das janelas do segundo andar das casas. Sofia abriu a boca para gritar, mas o som não saiu. Sua garganta, assim como to...