IV

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Era quase noite quando Débora entrou pela porta do Pubs bar.
Era um bar onde a maioria dos jovens da cidade ia ou gostaria de ir.

— Por favor, uma cerveja. — A cabeça da garota estava prestes a explodir com seus pensamentos alterados após o encontro com o detetive Paul. Ela sabia que tinha sido uma atitude ousada e arriscada.

Ela percebeu três jovens à olhando e resolver chegar junto pra saber qual o problema e por que à estavam encarando. Os três se ajeitaram em seus banquinhos.
Ela deu um gole em sua cerveja antes de abrir à boca.

— Eu conheço vocês?

— Talvez, mas sabemos quem é você e precisamos da sua ajuda. Sabemos que você era amiga da Evangeline. Queremos encontra-la e sabemos que a polícia não está nem um pouco interessada, fazem meses e nada foi feito. Então, sabemos o quanto você é ligada com investigação, vimos suas pesquisas. Cada um de nós temos algo a ser esclarecido sobre a Eva. — Eu lembrava dessa garota, Morgana, uma período antes do meu na faculdade, chamava tanta atenção quando a Evangeline.

— E então, vai nós ajudar ou não? — Bernardo, namorado da Morgana, também amigo da Eva.

Os outros dois eram a Annie e o Frederico, mais conhecido como Fred, um garoto que tinha tudo para ser um dos mais desejados e cobiçado da faculdade se não fosse pelas roupas largas e esses óculos que estragam tanto seu rosto lindo, e esse maldito projeto de barba.

— Olha só, não costumo fazer isso, gosto de fazer minhas coisas e pesquisas, descobertas e seja lá o que for sozinha. Mas vou gostar de saber sobre o que vocês tem. Espero que ajude e não perca meu tempo, combinado?

— Todos nós estamos com o mesmo propósito. Não estamos nem um pouco pra brincadeira, Débora. — Parece que essa história poderia sim ter um bom final, ou não.

— Por onde começamos? — A Annie era uma garota muito bonita, seus olhos verdes chamavam muita atenção.

Todos se entre olharam e só a Débora sorriu. Ela parecia ser bem deboxada para uma garota totalmente na dela em suas aulas.

— Algum de vocês é bom com redes? Hacker? Tecnologia?

— Frederico levantou a mão.

— Nós vamos invadir a delegacia de polícia. — E deu mais um gole  em sua cerveja.

Quem é Carrie a estranha na fila do pão comparada a cara de terror que esses garotos estavam nesse momento? Eu sentia pena.

— Mas... Como vamos fazer isso? — Annie perguntou olhando para a garota que estava no comando.

— É o seguinte, me encontrem aqui amanhã as 16hrs, sem falta e sem atraso, ok? Ah, bebam um pouco hoje, vocês vão precisar.

                       *******

não aguentava mais vomitar, não tinha tanta comida dentro de mim, mas não parava nunca. Estou me sentindo totalmente vulnerável, não sei o que aconteceu, não sei se comi algo estragado ou é a água, eu sei que não estou mais conseguindo lidar com isso.

Era notório a preocupação no rosto do meu sequestrador. Sim, rosto, ele tinha tirado a máscara, eu não o reconhecia. Mais sabia que tinha ò visto em algum lugar.

Ele acabou soltando que alguém pagou pra ele me trazer pra , e que esse alguém tinha fúria quando falava de mim, não sei o por quê, muito menos pra quê. Mas eu tinha medo, apesar desse homem me trancar aqui, ele não saia do meu e se certificava que eu estava bem. Não que isso mude os fatos.

Perdi as contas de quantas vezes fui obrigada a fazer lhe sexo oral para seu prazer. Eu me sentia podre, eu me sentia um lixo e culpada.

Ser abusada é algo extremamente terrível, doía dos pés à cabeça, era como se o mundo estivesse desabando, e não eram abusos sexuais, mais sim psicológico e físico. Eu tinha marcas por todo meu corpo. Mas... Estou viva e espero um dia sair daqui, espero que estejam me procurando, que não tenham me abandonado.

Orações, rezas, energias positivas eram as coisas que me acompanhavam, eu pedia que se existisse um ser divino maior, que ele me socorresse.

Eu preciso viver!

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⏰ Última atualização: Apr 07, 2018 ⏰

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