Capítulo Um.

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   O ar me voltou aos meus pulmões a tempo de eu me levantar quase sem forças. Parecia que eu tinha levado um soco daqueles. Seria o próprio Júpiter quem me dera. Zeus... Júpiter. A situação era mais importante do nome que escolher para o Deus do olimpo. Olhei ao redor. Parecia que uma bomba enorme de poder havia caído ali. Algumas árvores caídas e outras ainda queimando. Percebi que eu estava perto do casarão, na floresta.

   Minhas chamas estavam de um azul marinho que me prendeu à atenção por um instante momento. Segui a trilha e vi na minha frente, um cara. Exatas roupas que eu sabia a quem pertencia, mas me fugia a cabeça. Ele se virou para mim. Era um dos signos superiores. O simbolo de seu signo estava raspado, me dificultando de saber qual dos doze eram aquele. Sua roupa estava um pouco suja, Sinais de lutas evidente.

   Ele levou as mãos ao rosto, e ficou mais que claro que iria tirar a mascará. Bem a tempo que eu iria ver o verdadeiro rosto de um dos doze signos superiores, acordo num sobressalto. Ofegante, por assim dizer.

— Sonho - Murmurei. — Ou visão?

  Levantei e fui para o banho. Na água do chuveiro, eu olhei minhas chamas. Estavam azuil fraco. Azul bebê. Meio alaranjado quase nada. Só estiveram da cor azul marinho na batalha contra Alanor, a semanas atrás.

   Encontrei Ana falando com minha mãe na sala. Peguei uma caixinha de leite e um pão.

— Que fome é essa? - Ana riu com minha mãe.

— Nível básico de fome - Me sento e chamo Ana e minha mãe para perto. — Tive um sonho... Ou visão.

— Com.. - Minha mãe não precisa terminar a frase enigmática, pelo fato de eu saber que ela se refere ao coração. Anelize.

— Não, mas já, já, eu falo disso - Nesse Instante Lara e Greta entram em casa.

— Reunião? - Lara pergunta.

— E não nos chamou, Ana? - Se questiona Greta.

— Pedro, mal começou a falar do que sonhou - Se defendeu Ana.

— Pois bem, filho, fale - Pede minha mãe, parecendo impaciente.

— Sonhei que eu havia acabado de levantar de um baita soco ou um golpe bem poderoso - Comecei a contar. — Estava perto do casarão. Não vi vocês, mas o lugar estava bem com cara de sinal de batalha daquelas. Foi ai que eu vi um dos signos superiores...

— Qual? - Pergunta Ana.

— Não sei dizer - Digo. — O simbolo que os signos superiores tem no meio da mascará, estava borrado. Desse estava. Tinha sinais de batalhas evidente pela roupa. Ele iria tirar a mascará para mim e eu acordei...

— Quem comanda os sonhos, hein? - Lara exclamou. — Deveriam deixar você acabar de ver todo o sonho. Injusto - Cruzou os braços e Greta riu dela.

— Agora eu tenho que falar sobre o coração - Digo e todos param. — Eu achei ela. - Ana me olhou, assim como Greta e Lara. — Sim, ela. O coração agora é uma jovem. O primeiro elementar a separou da joia coração e ela veio como uma jovem. Anelize.

   Expliquei e minha mãe me ajudou também. Por fim, estavam todos cientes de que deveriam guardar segredo. Eu estava com uma sensação estranha. Enquanto eu tentava olhar para dentro de minhas chamas, que dançavam a cima de minhas mãos. Ana me abraçou por trás.

— Parece preocupado - Diz ela e faz uma segunda rosa. — Tome, não fique preocupado.

O Estranho É Formidável 3 - Confrontos.Onde histórias criam vida. Descubra agora