Trilhos Do Destino

CAPÍTULO 1

Maiara e Maraisa já tinham se mudado para Goiânia para seguir a carreira da música.
-Irmã onde vai ser o show hoje? Pergunto me aproximando de Maiara. -Em Araguaína irmã! Me responde com aquela carinha linda, logo contesto - Que bom! Só assim podemos matar a saudade de nossos pais. -Nem me fale! diz Maiara.
Com João...   -Acordo, mas diferente dos outros dias sinto que uma coisa diferente, um pressentimento, um pouco perdido em meus pensamentos termino de me arrumar e saio as pressas para trabalhar ao notar que estou atrasado. Chegando na estação encontro seu Zé, recepcionista da estação, como um pai para mim.  -Bom dia, João! Animado?  - Pergunta ele ao me ver, logo o respondo  - Tô sim seu Zé, mas deixa eu ir que o dever me chama, depois conversamos!
Com as gêmeas... -Irmã, como será que Luiz tá? Pergunto me aproximando de Maraisa. -Nossa irmã, não sei! Faz tempo que não o vejo. Percebo que Mai fica aérea, logo ela volta a me questionar. -Será que ele mudou muito? respondo já sabendo onde ela quer chegar  -Acho que sim irmã, todos nós mudamos!  -Ele deve ter ficado tão lindo. Termino de falar com cara de apaixonada lembrando de quando eramos adolescentes, logo Maraisa me afasta de meus pensamentos com uma pergunta que me deixa um pouco nervosa. -Maiara, posso te fazer um pergunta? -Claro, irmã! respondo com receio de sua pergunta  -Tu ainda és apaixonada por Luiz? Sinto o sangue fugir de minhas veias ao escutar Maraisa me perguntar isso  -É...é... claro que não Maraisa de onde você tirou isso menina? Digo gaguejando, logo ela me repreende  -Avaaa, até parece que eu não lembro que seu primeiro beijo foi com ele  - isso quando éramos adolescentes Maraisa, crescemos e muita coisa mudou! Ele já deve ter uma namorada e sem contar que nunca mais vimos ele. Digo com um nó na garganta e logo mudo meu semblante, ela percebe e logo muda de assunto.
Com Luiz e Júlia... Passei a manhã toda pensando no que fazer de minha vida, meu relacionamento já não é mais o mesmo, apesar de tanto tempo aquele amor de época de escola segue firme e forte em meu peito, volto pra casa disposto a tomar uma decisão. Ao chegar em casa encontro Júlia está sentada no sofá e logo a cumprimento  -Oi, Júlia! digo dando um selinho que é retribuído por ela. -Oi!  -Será que podemos conversar? pergunto um pouco receioso  -claro, estamos precisando mesmo! eu já imaginava que mais cedo ou mais tarde teríamos essa conversa, me surpreendi ao vê-lo tão determinado