Um Amor Kawaii

Sonho estranho

Meus sonhos me mostravam duas portas, e estava no vácuo. Uma das portas estava quase aberta e a outra totalmente fechada.

Espiei na porta que estava quase aberta, lá havia parede com letras de canções e poemas.

Não conseguir ver outra coisa, fui ver se aquela outra porta estava mesmo fechada.

Puxei a maçaneta, mas estava trancada. De repente eu soltei a maçaneta, pois a porta estava ficando mais longe.

Eu tentei encontrar alguma resposta para isso, será que é algo que estou me afastando?

Da porta que estava trancada, saiu um garoto de capuz, ele tinha  mais ou menos 10 anos, estava usando uma calça rasgada, uma blusa de preta e um capuz preto que cobria seu rosto.

E da outra porta saiu um garoto que também estava de capuz, ele também parecia ter 10 anos, ele estava usando uma calça azul bem clara, uma blusa branca e um capuz branco que cobria seu rosto.

Pelo que percebi, ele era o oposto do outro.

- Você de preto, tem nome?
- Claro, Castiel.

Tentei entender como ele tinha o mesmo nome daquele ruivo, será que é ele como criança? Ou só é coincidência?

- E o seu qual é?

O de branco parecia meio tímido, mas, porque ele estaria tímido, só tem duas pessoas na frente dele.

- Lys.. Lysandre.

Okay, isso está bem estranho. Será que tem algo relacionado ao passeio que tive com ele ontem.

De repente apareceu tipo uma tela que mostrou o meu passeio com Lysandre.

A miniatura dele começou a brilhar e o capuz estava prestes a cair.

- E você anã de jardim, tem nome?

Tá, agora tenho certeza que é o Castiel. Só ele me chama de apelidos estranhos.

- Claro que eu tenho tomate, é Melissa.

A tela mudou e mostrou o dia em que eu fui para a escola com a blusa "I love tomato".

Castiel começou a rir, por mais que eu tente dizer que não, a risada dele estava realmente muito igual ao daquele dia.

Quando olhei para Lys, o capuz dele já estava cobrindo todo o rosto novamente.

Todos os dois voltaram para suas portas, e me trouxeram duas canetas, uma preta e outra branca.

- Para que serve caneta branca?
- Para muitas coisas, como usar em papel colorido.

Porque será que eles me deram essas canetas?

- Oque eu devo fazer com elas?
- Coloque os nossos nomes nas nossas portas, para não confundir.

Fui na do Lys, e escrevi: Lysandre♪. Coloquei o símbolo de música porque nas paredes do quarto dele havia diversas letras de músicas.

Fui na porta do Castiel, eu estava muito curiosa para saber oque tinha dentro.

- Posso entrar?
- Não chegou a hora ainda.

Não entendi oque ele disse, mas peguei a caneta preta e escrevi: Castiel♦. Coloquei este simbolo por causa do pingente do cordão que ele sempre usa.

Depois escrevi, ele entraram nas suas portas. E deixaram um bilhete, que dizia:

" Não conte a ninguém sobre este sonho, pois se alguém souber, se tornará um pesadelo"

Resolvi deixar esse sonho somente para mim, como o bilhete havia me dito, porém, eu acho que esse sonho significa alguma coisa.

Bem, com o tempo eu vou descobrindo, acho que saber mais sobre isso no futuro.

Hoje é Domingo, então não preciso acordar cedo, acho que depois deste sonho, estou querendo descansar mais um pouco.

Porém minha expectativas da manhã de domingo perfeita foi tirada, Ken me acordou.

- O café está pronto.
- Já to indo.

Me levantei sem nenhum ânimo, e fui comer o café da manhã, que posso admitir, me animou um pouco.

- Torradas com pasta de amendoim?
- Sim gostou, parece que te animou mais um pouco.
- É claro!

Me sentei e fugui comer, enquanto Ken me olhava com um olhar de curiosidade.

- Então, está bom?
- Sim.
- Ainda bem, enfim, mudando de assunto, porque você está tão desanimada?
- É que eu tive um sonho estranho.

Eu não podia contar a ele então disse que fui estudar no meu quarto.

Tranquei a porta, me deitei na cama e fui dormir. Para a minha decepção a janela estava aberta, então tive que fecha-la.

Aproveitei e observei pela janela, e vi Castiel passando em frente a minha casa com seu cachorro.

Fechei e me deitei na cama pensando no meu sonho, será que aquilo foi uma visão do passado?

Enfim, eu fui logo dormir, antes que Ken resolvesse entrar pela aquela porta para conferir  se eu estava estudando.

Aproveitei e coloquei um livro de Matemática no chão aberto em uma página qualquer.

Dormi, tentando aproveitar cada segundo daquela manhã de Domingo.