Sua boca passa pelo meu braço
Me dando beijos amargos
Não posso mais tirar o casaco
Ela passa pela minha pele,
Não se preocupe,
Não é isto que me fere
O prata em sua boca
Deixa um rastro vermelho
Na minha pele que tão pouca
Entra em desespero
O sangue que já se espalhou
Pelo chão do meu banheiro
Minha querida lâmina
Não se preocupe, sei que me ama
Posso contar com você sempre que precisar
Mas daqui a pouco ninguém, nem você, precisará me ajudar
Acabarei com essa dor
Assim como você fez esse ano
Sei que me falta amor
Mas não se esqueça, eu te amo.
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O Meu Monstro - Depressão
PoesíaTodos nós temos monstros, monstros internos. Alguns grandes, outros tão pequenos que são quase imperceptíveis, mas todos eles importam e machucam. Todos os poemas são de minha autoria.