Ahh tempos de escola! Me lembro muito bem desde minha primeira série quando via uma menina bonita, não esperava nem um dia para começar a escrever poemas sobre ela, um por mês, isso quando não arrumava alguma inspiração a mais e escrevia três, quatro, cinco num único mês. Todo ano me aparecia uma nova inspiração. Hum tempos de criança!
Já na adolescência era tão difícil arrumar uma namorada, as meninas já tão desenvolvidas, não gostavam daquele meu insistente vicio de escrever. Adorava ir na pracinha para admirar as mais lindas mulheres e, claro escrever sobre elas.
Hahahaha... Morria de rir dos velhinhos que a li jogavam xadrez toda tarde. Morria de dar risada quando quase quebravam o próprio pescoço tentando admirar as mais novas maravilhas do mundo. Me lembro muito pouco, mas adorava aquelas piadas de humor negro e suas histórias de vida.
Foi muito bom quando fiz meus quinze anos, já estava no segundo ano do ensino médio. Foi quando comecei a andar com cinco meninas de minha classe, elas eram... Não elas ainda são minhas melhores amigas, inteligentes e muito bonitas. Tenho de confessar. Sim fiz vários poemas em homenagem à elas. Mas até comecei a ter algo com Bianca. Tá. Bom, tive algo serio com ela, mais ou menos sete meses. Ruiva, pálida e claro cheia de sardinhas, molecona, adorava andar de bicicleta com um top e shortinho de barriguinha de fora, jogava bola muito melhor que os meninos. Adorava fantasias na hora de ir para cama. Estranho não me lembro como terminamos, o bom é que continuamos amigos.
As meninas eram diferente de todas não gostavam de fazer compras, fofocar e nem falar tanto dos meninos. Adorávamos ir viajar para o sitio dos tios da Andréia, na primeira vez que eu fui ainda era o começo do namoro com Bianca, então todos os pais foram. Mas na segunda vez, na semana do aniversário de Bianca e de Jessica e concidentemente nosso aniversario de quatro meses, foram so os adolescente, ou seja Bianca e eu, Jessica e Mário, Andréia e o ficante Bruno, Débora e Roberta, as duas bissexuais. É claro que oque acontece entre quatro paredes fica entre quatro paredes.
Isso quando não viajamos para a casa de praia dos pais de Bianca, gostávamos de ficar a noite inteira à beira da praia, a prazeres das quentes ondas que batiam em nosso corpo, num movimento continuo e delirante....
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Amparos
RomanceHistoria de um homem, compactuado com sua miserável vida, entre romances e tragédias...