Na mira de uma arma.

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GASTER

   Eu olhava o alvo pelo binóculo e pego minha lista riscando seu nome vendo ele ligar o carro mas por algum motivo ele sai atendendo o celular e o carro explode e ele é jogado longe e rosno;
-Droga...sempre tem imprevisto-pego a arma mirando mas paro-Balas deixam rastro,só use se não tiver escolha.
   Guardo a arma pegando minha bolsa e volto a anotar o nome da lista.
   Sou Gaster,minha idade é 28,habilidades prefiro manter isso oculto,ninguém sabe quem sou exatamente sou conhecido como Lethal hands um assassino profissional e agora tenho alguém pra buscar na minha lista.
  Sou contratado pra me livrar de vítimas,não ligo para o motivo nem a história da pessoa,me dão o nome e dou meu preço.
    Meu telefone toco e pego atendendo enquanto via eles levarem o meu alvo numa ambulância:
-Fale.
-Era pra matar de uma vez!!
-Aconteceu um imprevisto mas estou cuidando disso então não grite ou talvez seu alvo saiba quem mandou mata-lo...Nesse serviço eu decido quando o alvo morre então...cala boca-desligo antes dele me responder e logo me teleporto pra frente do hospital.
   Eu entro entrando no papel:
-Atendente por favor me diga o homem que o carro explodiu,é meu amigo ele está bem?O que houve por favor..
-Calma senhor,fique calmo.
-Ele está bem,como ele está me diz se ele vai ficar bem?
-Nossa melhor médica está cuidado dele,não se preocupe ele ficará bem.
-Espero.
-Ele está em observação,fraturou alguns ossos e teve algumas queimaduras está sendo tratado,daqui a pouco deixarei o ver,mas preciso que assine a ficha por favor.
-Obrigado..
   Pego a ficha me sentando dando informações sobre o alvo que um amigo intimo saberia,mas lógico que eu saberia também,posso não querer saber os motivos pra matar ele,mas pra pegar meu alvo preciso saber sua rotina e costumes,sinceramente descobri até que esse miserável tem outra família:
-He...nem quero estar aqui quando as duas se cruzarem.
   Eu deixo a ficha com a atendente e ela lê sem desconfiança e apenas espero me sentando na cadeira,sinto minhas órbitas fecharem e bocejo afundando um pouco na cadeira.

(.....)

   Acordo sendo balançado um pouco:
-Desculpe senhor o horário de visitas acabou.
-Como?-levanto esfregando meu rosto-Droga...mas..eu apenas quero ver se ele está bem.
-Eu sinto muito.
-Por favor não tem como poder me ajudar-pergunto segurando queixo dela fazendo ela olhar bem dentro das minhas órbitas.
-N-Nao..digo..eu não..
-Por favor-peço.
-B-Bem...Acho que uma despedida de boa noite não faz mal-ela fala.
-Obrigado eu agradeço muito.
   Ela sorri corada e começa a andar até o quarto dele e rosno baixo,como dormi em serviço..uma falha que não vai se repetir.
    Entre vendo ele entubado e chego perto o olhando,somos tão frágeis assim:
-B-Bem como pode ver ele está..
   Antes dela terminar já havia um bisturi contra sua garganta e ela cai no chão com a mão na mesma sufocando com próprio sangue e chego perto do alvo e pego uma ceringa usando luvas de plástico e coloco monóxido de carbono em sua bolsa de ar esperando pra ele sufocar e logo começa.
    Ele tosse abrindo os olhos desesperado,seus olhos estavam vermelhos como seu rosto e eu estava olhando ele se debatendo até que logo ouço o apito final e ele para de se mexer.
   Tiro a ceringa de sua bolsa de ar respirando fundo quando ouço algo cair no chão se quebrando e em viro vendo a suposta "médica" do meu paciente e no chão uma xícara de café quebrada junto com a prancheta.
  Ela recua e aperta um botão do alarme e luzes vermelhas começam a piscar:
-Droga..
   Eu pego a arma tentando acertar ela mas ela desvia e tenta jugir mas a puxo pelo seu jaleco de volta pra dentro do quarto do paciente e fecho a porta barrando com ossos vendo guardas do hospital se aproximarem.
   A seguro pelo pescoço botando meu capuz e pego morfina que usariam no paciente e injeto nela enquanto ela se debatia até seu corpo amolecer e a pego colocando sobre meu ombro e deixo minha mão com energia azul puxando a bala presa a parede de volta inteira e pego guardando:
-Hoje não é meu melhor dia....você logo vai estar com sua enfermeira-falo respirando fundo.
    Pulo da janela me teleportando caindo num terraço a kilometros do hospital e pego telefone atendendo:
-Alvo eliminado.
-Muito bom,já transferi seu pagamento para sua conta.
-Se perguntarem.
-Nunca te conheci-ouvi antes de desligar.
   Checo minha conta enquanto carregava ela pelos prédios,sinceramente eu apenas a jogaria daqui de cima mas infelizmente estava cansado de mais pra isso.

(....)

   Depois de ter a deixando no porão presa e subo indo a cozinha preparar alguma coisa pra comer e logo ouvi passos e viro vendo papyrus segurando seu ursinho e seu cobertor esfregando sua órbita(Só um aviso papyrus nessa fic tem 7 anos de idade):
-Papai..
-Papyrus devia estar na cama,Sans vem te buscar amanhã.
-Desculpe...eu ouvi o senhor chegar e vim ver.
  Eu o pego no colo:
-Melhor ir dormir,não quero que Sans fique bravo comigo por você não dormir bem-falo o levando pro seu quarto.
   Eu cuido do papyrus quando Sans está "trabalhando",assim como eu tambem deixo papyrus com ele,é uma vida difícil e lógico decidimos manter papyrus longe disso até ele pelo menos ter idade suficiente para entender isso:
-Boa noite Papyrus.
-Boa noite pai.
  Ele logo dorme e eu respiro fundo descendo a escada e ando até o porão e entro fechando a porta e viro e vejo ela se mexer tentando se soltar mexendo a cabeça depressa:
-Vejo que acordou?
-Q-Quem é você?O que quer?porque me trouxe aqui?
-Apenas estou terminando meu serviço,não posso deixar testemunhas-falo pegando uma faca e indo até ela.
-Porque matou aquelas pessoas inocentes.
-Inocentes..Talvez a enfermeira mas aquele homem de inocente não tinha nada-falo pondo a lâmina contra seu pescoço.
-Você não sente remorso por matar alguém?
-Esta me fazendo perder a paciência,ótimo-Afundo a faca um pouco a cortando de leve e ela solta um gemido de dor baixo.
   Sinto algo em minha mão e vejo uma gota de água e olho ela chorava,era normal isso vítimas imploravam pela vida mas algo me fez parar.
   Ela não implorava,gritava ou ao menos começou a tentar negociar pela vida,apenas chorava em silêncio e a olho.
   A boca dela tremia e lágrimas molhavam sua face rosada e afasto a faca do seu pescoço e passo entre a venda e seu rosto cortando o pano e ela se encolhe e vejo aqueles olhos azuis assustados me dando arrepios e me afasto botando a faca no canto:
-Okay...Não mato você hoje,estou cansado demais pra isso,é não quero ter que limpar minha bagunça.
   Ela baixa a cabeça respirando fundo e notava ela tremer muito e saio virando as costas pra ela:
-Porque não me matou?-ela pergunta baixo.
   Eu a olho mas saio ignorando a pergunta..porque até eu me fiz essa pergunta....

porque não a matei?

Nunca senti remorso ou hesitei então...

Porque hesitei?

As vítimas sempre imploram mas...

Porque ela não?

O que raios estava acontecendo,eu apenas vou até meu quarto dormir e tentar me acalmar pensando numa forma de matar ela...

O que acharam Ótimo....bom...mais ou menos ou ruim?

Bem só pra avisar na fic as personalidades deles mudam totalmente.

Jessica é mais tímida e assustada,mas é gentil amigável e valente quando precisa ser.

Gaster porém é mais frio,irritado,um pouco ignorante e cabeça dura...mas é ótimo com armas e sua magia de uma forma mortal...mas lógico ele é amoroso,gentil e se preocupa muito com sua família e amigos.

Só isso espero que gostem ^^

Um Amor AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora