Um Amor Assassino

Histórias....

GASTER.

   Estávamos no jardim da fazenda num piquenique a luz do luar e lamparinas acesas.
   Ela usava um vestido azul com calças finas e aberto do lado de sua coxa direita e os sapatos estavam do lado dela um pouco afastados.
   Eu usava uma camisa preta e calças num ton cinza fosco e estava descalço também,com meus sapatos do lado e o casaco perto também.
    Servia vinho em nossas taças enquanto ela me contava sobre seu sonho e ríamos juntos:
-Eu era ousado então?
-Pelo que lembro sim-ela ri.
-Isso é muito cliché-bebo o vinho-Meio estilo da máfia de séculos atrás...
-Eu sei...Talvez saiu de um filme-falou olhando a taça rindo.

"Como amo esse sorriso"

-O poderoso chefão?-questiono depois de beber um gole.
-Não sei...-ela fala bebendo o resto do vinho na taça.
-Máfia é muito mais que os filmes representam...Não é fácil...mas tentamos fazer o possível para nossa grande família viver bem..
-Acho isso muito lindo-ela sorri.
-É...eu não sei o que seria de mim se Asgore não tivesse me resgatado..
-Como assim?
-....Isso é história antiga-falo.
-Me conta vai..Você sabe muito sobre mim e eu quase nada de você..É injusto-falou.
-Esta bem..Esta bem..-ri meio sem jeito-Foi bem antes de conhecer a mãe de Sans e Papyrus...eu tinha uns 15 anos..
  Ela deita do meu lado e deito junto começando a contar quando entrei nesse mundo.

FLASHBACK ON.

    Eu estava preso em uma sala escura estava amarrado a uma cadeira com órbitas vendadas e sentia cansaço..com certeza haviam me drogado me impedindo de usar magia...
   Eu ainda sentia sangue das rachaduras em meu rosto depois que fui nocauteado até me apagarem...só me perguntava..porque?quem eram?O que queriam comigo?
   Ouço a porta ser aberta e movo minha cabeça ao redor tentando ver de qualquer jeito:
-Olá pequeno Skeleton-reconheco essa voz.
  Minha venda é tirada e vejo os homens que tinham feito meu pai em seu desespero tirar a própria vida levando minha mãe junto:
-Acho que temos assuntos a tratar certo?
-Eu não tenho nada pra tratar com você seu filho da..
   Sinto um soco fazendo meu rosto virar e ele rir:
-Seu pai tinha e como não posso matar quem já morreu...Estou apenas descontando no sangue imundo do maldito do seu pai-ele se apóia no joelho ficando em minha frente.
   Eu rosno e bati minha cabeça contra seu nariz ouvindo estalo:
-Desgraçado!!-Ele fala com a mão no nariz.
  Eu tentava me soltar ou usar magia mas ele levanta e pega uma arma apontando pra mim:
-Não eu não vou matar você de uma vez mas..-ele coloca arma sobre as costas de uma das minhas mãos presas a cadeira-Quero ouvir você implorar pra morrer..
   Um disparo e grito sentindo minha mão ardendo sendo perfurada junto com a madeira enquanto ele sorria me olhando:
-M-Míser....ravel-falava.
   Ele coloca a arma na minha outra mão disparando me fazendo soltar outro grito tremendo mas não abria a boca pra pedir pra parar..eu não me rebaixaria a o que ele quer...eu tinha minha determinação:
-Você é teimoso igual a seu pai.-ele aponta arma pra minha testa-E vai morrer como ele.
   Antes dele puxar o gatilho uma grande explosão faz tudo tremer e ele errar e ele logo se levanta irritado:
-QUE MERDA É ESSA!!
   Luzes piscavam sem parar e ouço vários passos pelo corredor..alguém estava invadindo...
   Eu sentia minha visão embaçar e desmaio não conseguindo aguentar mais...

(.......)

   Acordo ouvindo sons de tiros e sentia ser carregado e solto um gemido de dor vendo a pessoa segurar minhas mãos;
-Desculpa..-ele me coloca no chão atrás de caixas.
   Era um monstro cabra de cabelos loiros e olhos verdes e segurava uma arma e tinha roupas pretas parecendo ter quase minha idade:
-Sou Asgore...Quem é você?
-G-Gaster....Wing....Ding.-Falava com difículdade pela dor.
-Asgore Dreemur...Não se preocupe eu vou te tirar daqui só se segure-ele coloca meu braço sobre seu ombro recarregando a arma.
   Saímos correndo em meio a chuva de balas depressa vendo outros monstros contra a equipe daquele homem os matando..e eu sorri vendo cada um deles cair mas logo Asgore grita e vejo o porque...uma bala havia acertado seu ombro:

"NÃO!!"

  Eu seguro ele ignorando a dor e levanto minha mão acima de nós mesmo com dor ativo minha magia fazendo minhas mãos surgirem e crio um escudo ao nosso redor e estalo os dedos criando magia amarelo.
   As mãos disparam contra os inimigos sem nem se quer pararem levantando uma grande nuvem de fumaça derrubando aqueles nos ameaçavam:
-Nossa...isso foi incrível-ele fala e caímos no chão.
   Eu simplesmente apago sorrindo e agradecendo.

FLASHBACK OFF.

-Nossa...
-Quando acordei estava no hospital onde é seu bloco e eles me chamaram pra trabalhar com eles e aceitei...viramos uma família depois disso..
-Desculpe por te fazer relembrar isso..
-Não tem problema Jessica..É passado-falo terminando o vinho-Então....e você?
-Eu..minha história não é lá essas coisas,eu apenas desde criança queria ajudar as pessoas e estudei muito fiz faculdade e...tirei meu diploma e consegui trabalhar em um hospital por cinco anos...o mesmo que nos conhecemos-falou.
-Nenhum romance?
-Porque dessa pergunta?-questiona com um sorrisinho.
-Curiosidade-dou de ombros.
-Eu namorei uma única vez...foi até meio sério mas logo ele morreu num acidente de carro..
-Sinto muito-falo.
-Tudo bem...Como você disse é passado..-falou.
-Nunca teve filhos?
   Ela parece hesitar um instante e logo desvia o olhar;
-B-Bem..
-Não precisa dizer acho que entendi...
   Ficamos calados por um tempo e ouço ela suspirar:
-Ela morreu...ah muitos anos de uma doença...
-Quantos anos ela tinha?
-13...ela adorava dançar...queria ser bailarina..-a mecha dela começa a ficar cinza assim como seus  olhos.
   Eu hesito mas abraço ela:
-Sinto muito-falo.
-.....Obrigado...
   A mecha e seus olhos voltam a ficar azuis e sorri beijando sua testa:
-Agora chega de lembrar de coisas tristes...do passado..que tal uma caminhada?
-Eu adoraria-sorriu.
   Seguro sua mão levantando junto com ela e saímos andando olhando as estrelas:
-Gaster....sabe que muitos se soubessem diriam que tenho síndrome de Estocolmo..
-Eu sei...mas eu tenho igualmente só que ao contrário...-ele fala me fazendo rir um pouco.
-Bobo...
-Eu não acho que tenha essa síndrome-falo.
-Eu também-ela apoia sua cabeça em meu ombro.
   Eu sorri e estalo os dedos nos teleportando e vejo estarmos em cima do monte mais afastado da fazenda e vejo as estrelas mais brilhantes:
-Uau-ela olha ao redor surpresa.
-Gosto de vir aqui pra pensar as vezes-sorri.
-Que bom..-ela me abraça.
  Eu a abraço enquanto olhávamos as estrelas,gostava de vela sorrir....

E faria o possível pra ver ela sorrir sempre.