Ep: 19

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Visão do Oswaldo

   Estou me segurando para não atacar nenhum sadida... é difícil

-Como esta meu pai senhor guarda? –Perguntou Amalia

-Sua alteza, o rei está bem a duas luas se retirou no Templo dos Reis para meditar e procura consola na árvore da vida –Falou ele

-Quem está governando em seu lugar? O xambelam?

-Não princesa, seu irmão ocupou o trono. Sua alteza príncipe Armand

-Claro, meu irmão

   Pelo tom de voz, esse cara não era uns do melhores. Ficar calado nisso tudo talvez seja a melhor opção. Peguei meu caderno e comecei a anotar algumas coisas sobre os sadidas, melhor forma de relaxar.

-Bem vinda a sua casa, princesa Amalia –Falou o guarda

   Olhei para frente e vi o reino, era grande, quase Bonta. Entramos em seu território, seu povo parecia despreocupado, eles não sabiam o que estava por vim. Adoraria gritar que seu fim está próximo para causar um caos, mas me segurei.

-Olhem, a princesa Amalia! –Falou alguém

   Logo todos os sadidas estavam felizes ao vê-la, dando frutas e flores como presentes.

-Só seu povo para gostar de você –Falei

-Você está com inveja –Falou um guarda

-Inveja? –Dei um rizada –Minha vida é bem melhor que viver na mordomia, e vai ficar melhor quando acabar essa jornada

-O que poderia ser melhor que isso?

-A riqueza do mundo a fora, algo que sua princesa não conhece um terço, aposto que você também

   Calei a boca dele. Eu abri um sorriso, não sei o porquê, mas me sinto melhor que nunca. Atravessamos uma ponte, onde logo depois de a cruzamos, amigas de Amalia a abraçaram, um bando de...nada, eu diria. Ignorei

-Quem é esse Deus com você –Ouvi uma delas

-Só o Oswaldo –Falou Amalia –Ele está solteiro

-Se tentarem, faço adubo com o cabelos de vocês –Falei com os olhos azuis escuros

   As duas foram para traz da princesa, embora de que ouvi um "Ele ainda é bonitão" elas voltaram a falar de roupas, que a vestimenta da Amalia está parecendo de enutrof

-Ah, princesa. Bem vida a sua casa! –Apareceu um velho sadida e abraço o Ruel

-Estou aqui, xambelam Tofdrew! –Chamou Amalia

-Meu deus... –Falei batendo a mão na cara –Não vou aguentar esse lugar

   Nós seguimos o xambelam até um flor, que se fechou que começou a nos levar a sala do trono. Eu estava vendo alguns detalhes mágicos do lugar, a única coisa que me interessava era isso.

-Você também, Oswaldo –Falou Evangelyne

-Desculpe, não ouvi –Falei

-Comporta-se. Sei que você não gosta deles, mas pelo menos não...

-Faça idiotice, sei...Não sou um estupido, Evangelyne

   Chegamos a sala do trono, vários sadidas... a essa hora meu rosto já dizia tudo. Peguei meu capuz e tampei o rosto. Rubilax fez besteira, xingando um perfumista. Por sorte, ignoraram ele e focaram na Amalia. Todos felizes, até o próprio "Rei" atrapalhar

-Silencio! O que está acontecendo? –Falou ele –Amalia?

-Bom vê-lo de novo Armand –Falou ela

   Depois de um abraço que começou parecendo um ataque...eu torcia que fosse... também depois de cantar a nossa cra. Finalmente reparou nos outros...

-Estes são Ruel, Percedal e Oswaldo –Falou Amalia –Os amigos que nos acompanham

-Ruel Stroud, a seu dispor –Falou o mesmo –É um honra ser recebido neste palácio tão opulento

-Sir Percedal de bosque triste. Cavaleiro e herói da ordem de shushus –Falou o iop

   Fiquei em silencio, mas tirei o capuz

-Um cavaleiro e guardião shushu? Incrível –Falou Armand –Enfim, Tidbit, continuaremos com a audiência outro dia. Agora honraremos a princesas

   O povo saiu reclamando, mas nada que podiam fazer.

-Peregrinos, fizeram um longa viagem –Falou o príncipe –Estão convidados para o banquete de hoje à noite

   Ruel saiu, mas o Percedal saiu derrotado. Entendi o porquê.

-Depois vou, vou dar umas voltas –Falei indo a porta –Evangelyne, qualquer coisa, chame

-Entendido –Falou ela

   Pulei para fora, eu não usaria a rosa aquilo era um pouco chato. Bem, andei pelas ruas do reino, anotando e perguntando informações. Tinha muita coisa interessante, mas eu estava pouco interessado. O reino sadida era o que eu menos queira escrever sobre.

   Senti algo estranho, olhei em direção ao reino por reflexo

-Isso é tristeza? –Falei comigo mesmo

   Forcei mais os olhos, vi duas figuras azuis em um quarto. Uma parecia estar firme e com um pouco de raiva, a outra já triste... angustiada.

-Amalia e Evangelyne? –Reconheci elas –Não quero ir lá, elas devem resolver isso sozinhas...Mas, como que vi isso?

   Outros sentimentos passaram por mim, raiva, inveja, euforia... Isso está me irritando, eu não era o único... senti mais raiva em pequeno momento. Pensei que era nada, mas depois...

-Desejo por carnificina? –Me perguntei –Caos –Me virei e vi um figura vermelha na arena –Shushu...Rubilax!


Visão em terceira pessoa


   Nada funcionava contra o shushu, raízes, flechas...nada. A cra ficou à frente de frente ao monstro, apontando um flecha de gelo enquanto começava a cair lagrimas de seus olhos

-Pare, Dally! –Falou ela –Pelo amor de cra, para!

   Ele não parou, quebrou o arco da cra, fazendo a própria cair no chão, destruída. Armand tentou raízes, mas o monstro só se aproximou dele

-O que temos aqui? –Perguntou Rubilax –Um repolho zangado? Embora nunca tenha conhecido um repolho que tivesse esse aleto de sovaco!

-Maldito monstro, tem a audácia de ameaçar meus surdidos, minha família! –Falou o príncipe –Sou Armand SheranSharm, monarca absoluto do povo sadida. Não posso deixar seu crime sem castigo

-Perfeito, será seu epitáfio!

   Um anão apareceu e interrompeu a luta. Afastou o shushu para trás

-Para traz príncipe, eu resolvo isso –Falou ele

-Você é mais forte que parece, mas não evitara que eu te esmague como fiz com os outros

   O monstro se virou e olhou a cra caída chorando, era Dally reagindo. Ele pulou para longe, onde não iria machucar mais ninguém. Um garoto caiu na arena, Oswaldo chegou...

-Tarde demais –Falou ele, o mesmo olhou para Armand –Isso deve ser sua culpa

-Minha?! Do que você está falando? –Falou o príncipe

-Depois falamos sobre sua estupidez –Oswaldo fechou os olhos, parecia estar ouvindo o ambiente –Evangelyne, ele está triste e com raiva do que fez. Era Rubilax que fez tudo... Não o culpe. Me desculpe por não estar aqui.

   Ele não teve resposta.

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