III

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Boa leitura! 🌌

"Rose's Brother"

Fui para o meu apartamento. Decidi arrumá-lo, pois havia me mudado faziam 4 meses e ainda haviam coisas dentro de caixas.

Coloquei uma música aleatória e comecei a tirar coisas de caixas, separando o que não utilizaria.

Na minha mudança do outro apartamento pra cá, minha mãe me ajudou a empacotar as coisas, e colocou coisas que eu queria jogar fora nas minhas caixas de mudança, como bonecas, roupas que já não me serviam mais, etc.

Tirei papéis, roupas, brinquedos, fotos, os coloquei em um saco de lixo grande e o deixei aberto em um canto da sala, no caso de achar algo que quisesse colocar fora em outra caixa.

Comecei a posicionar minha coleção de globos de neve na estante, meus livros nas prateleiras, os álbuns de foto nas gavetas, a finalmente instalei a televisão até então encaixotada.

Limpei o chão, reposicionei o sofá e coloquei o tapete. Coloquei a mesa de centro e a minha sala estava organizada.
Parti para a cozinha abrindo as caixas de louça, das quais eu só havia tirado foi pratos, um copo, e os talheres. Com o trabalho na polícia, não tive tempo para desempacotar tudo, e deixei as louças frageis dentro da caixa, por não ter lugar onde guardá-las.

Estava guardando o último conjunto de pratos quando a campainha tocou. O gentil carteiro que fazia as entregas do prédio sorriu para mim e me entregou uma caixa de papelão e pediu que eu asseinasse o comprovante. Ele se despediu e voltei para a sala, onde abri a caixa e encontrei dentro uma carta e um pacote de presente.

"Oi Rose! Lembra de mim? Sou eu, o Jisung! Como você está irmãzinha? Estou voltando pra Seoul no dia 20 de abril. Tem um espacinho pra mim aí? Só até eu achar algum lugar pra mim!

Por favorzinho!

Como você sabe, por aqui não tem sinal, nem internet, por isso resolvi mandar uma carta.
Espero que me receba bem e tenha aprendido a cozinhar alguma coisa!

De seu irmão, Jisung-ah."

Ao ler a carta, sorri de solaio e abri o pacote, onde havia um ursinho e uma barra de chocolate.
Meu meio-irmão saiu de Seoul para terminar o ensino médio em um colégio interno, em Daegu. Ele era um menino muito dedicado, e ganhou uma bolsa de estudos nesse colégio pelas suas notas e por ser um ótimo atleta.
Faziam 2 anos que não o via, pois só era permitido a saída nós feriados, porém eu nunca estava presente neles por causa no trabalho na delegacia. Então, já que não haviam pessoas para acompanhá-lo, ele preferia passá-los com os seus amigos.

Estava com saudades dele. Ele é filho do meu padrasto, que se casou com minha mãe a 5 anos atrás, um ano depois da morte do meu pai. Perdemos meu pai em um acidente de carro. Ele havia traído minha mãe naquela noite, e estava dirigindo alcoolizado.

A morte do meu pai nunca foi algo que me incomodou. Ele nunca estava presente, traía minha mãe, e ainda a agredia. Sempre foi um cafajeste filho da puta. Odiava meu pai. Por deus está morto. Desculpe. Me exaltei. 

6:00p.m

Era minha hora de brilhar. Peguei meus canetões, e falei parando em frente ao quadro branco.
"Certo, me atualizem."
"Nós revistamos todas as câmeras do período que nos passou e registramos um fluxo de ida e volta de 40 pessoas, exceto as que embarcaram nos ônibus  que saiam da rodoviária na noite do primeiro sequestro. 27 delas eram funcionárias dos arredores. As outras 13 ainda não foram identificadas."
"Certo, marcador vermelho por favor!" Falei estendendo minha mão. Assim que senti algo em minha palma, abri a tampa e escrevi na lousa o número 40.
Fiz uma flecha e escrevi "27 funcionários". Liguei outra flecha ao 40 e escrevi "13 desconhecidos".
"Para quando vocês conseguem as identidades dos desconhecidos?"
"Eles disseram que em 4 horas conseguiriam."
"Tudo bem. Enquanto não saem os resultados, preciso da ficha criminal dos funcionários já identificados. Também quero o perfil dos desaparecidos e...me dê o telefone da pizzaria" Eu falei estendendo a mão.

Ouvi a comemoração de meus companheiros. Logo pedi a pizza, que não demoraria a chegar. Enquanto revisava o que havia pedido anteriormente, ouvia as discussões alegres de meus colegas de trabalho.  Durante os anos em que trabalhei aqui, eu vi apenas 5 mulheres sendo contratadas. Eu, Jisoo, Jennie, Lisa e Nayeon. 

Nayeon fora transferida no mês passado para uma delegacia em seu bairro. Já Jennie trabalhava conosco, porém estava de licença. Ela tem um quadro relativamente grave de asma, e as vezes tem de ficar um ou dois dias fora. Só por precaução.

Senti meu celular vibrar em meu bolso traseiro. Era uma ligação de meu padrasto.

"alô? Rose? Sou eu."

"sim, o que foi?"

"poderia vir aqui? Sua mãe quer falar com você. Disse que é importante."

"não pode ser por telefone? Estou esperando arquivos de um novo caso."

"ela diz que é urgente."

"tudo bem. Eu vou até ai" Falei, desligando o telefone.

"Mark!" Eu falei, chamando a atenção dele e dos presentes em sua "rodinha".   "Assim que algo chegar, caso eu mão esteja aqui, me mande foto. Preciso ir a algum lugar."

"Vai encontrar Lisa?" Ele falou debochado, e logo em seguida rindo.

"Bem que eu gostaria!" Falei, me direcionando a porta da frente. Aquela, certamente não era a resposta que eles esperavam ouvir. Me agrada o fato de tê-los deixado intrigados. Mas agora tinha a tarefa de ver o provável sermão que me aguardava.

***************

Oi pessoas!
O que será que a mãe da Rose quer?

EU DEMOREI
EU SEI

eu estava tendo um sério problema com a história. Não sabia como continuar. MAAAAAS felizmente eu consegui sair do beco vulgo bloqueio criativo.
Prometo tentar escrever mais e postar mais!
Até o próximo capítulo!

working; {chaelisa} HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora