VIII

188 23 3
                                    

Boa Leitura! ☃

Chae visitava no hospital da Universidade de Seoul, onde estava internado Kim Yugyeom. Ela chegou a recepção e mostrou seu distintivo. A recepcionista se encolheu um pouco e a direcionou ao quarto do mesmo.

Na porta, 2 seguranças enormes. Os mesmos a pararam antes que ela tocasse a maçaneta.

-A senhorita não pode passar daqui. - Ele falou empurrando Rosé.

-Delegada Roséanne Park, acredito que me conhecem, não? -Falou, mostrando seu distintivo novamente.

-A-ah, desculpe Delegada. Passe, por favor.

Rosé girou a maçaneta cuidadosamente, e entrou com calma no quarto do suspeito.

Deparou-se com um jovem de cabelos acastanhados. Aparentava mesma idade da Delegada. Ele lia um livro. Agatha Christie.

Ela se aproximou e, ao perceber sua presença, o acastanhado fechou o livro.

-Olá delegada. Esperava sua visita. -Ele falou, endireitando sua postura na cama.

-Como sabia que vinha, sr. Kim?

-Soube que haviam reaberto meu caso, então deduzi que alguém viria. E não me chame de senhor. Tenho apenas 20 anos! Me chame de Yugyeom.

-Tudo bem, Yugyeom. Gostaria de fazer algumas pergntas. -A mais velha falou, sentando-se na poltrona verde ao lado da cama do hospitalizado.

-Isso é evidente. Sobre o que, delegada?

-Sobre o seu caso. Os homicídios.

-Entendo. Tudo bem, pode falar.

-Você não pareceu relutante em me contar. Essa não é a reação que eu esperava.

-Ah, eu desisti de tentar resistir aos olhares e curiosidades de pessoas que ouviram falar em meu caso na televisão. Desisti de tentar provar minha inocência, pois afinal, já fazem alguns anos desde os homicídios, apagaram qualquer rastro de inocência que restava para mim e ela os fez... Oh meu deus, a hora passou rápido demais, e está na hora do almoço. Se não se incomodar, eu gosto de comer sozinho. –Ele falou, novamente ajeitando-se na maca, incomodado.

-Sem problemas, Yugyeom. Voltarei mais tarde. Até logo. -Falou, e se retirou, saindo do hospital e indo para algum restaurante onde pudesse comer sozinha.

Algo não estava certo. Algo, ou alguém havia o impedido de terminar a frase. Quem era "ela"? O que "ela" havia os feito fazer?

Tantas perguntas, mas Chae não sabia por onde começar, e estava ficando sem tempo. Ela andava rapidamente, procurando por um bom restaurante com um orçamento razoável.

Andando mais alguns metros, ela encontrou um café que servia um almoço que, de acordo com a foto, servia um almoço delicioso. Ela cruzou a porta de vidro e se deparou com um cheiro estonteante.

Ela rodou o restaurante com os olhos, procurando uma mesa vaga. Felizmente, encontrou uma mesa pequena logo ao lado da janela colossal, mas charmosa, coberta por uma terna cortina florida.

-Hm, não é tão ruim. –Pensou consigo mesma, e se sentou na mesa.

Ela encarava o cardápio, tentando decidir entre um sanduíche de peito de peru, ou uma salada com frango grelhado.

-O que está fazendo aqui? – Chaeyoung ouviu uma voz masculina dirigir-se a ela.

-Tentando decidir o que comer, isso não é óbvio? – Falou em um murmúrio, sem se desconcentrar dos ingredientes dos pratos sobre os quais tentava decidir.

-Ei, Rosé, pode olhar aqui um pouco? – A voz se pronunciou mais uma vez.

-Não, por que eu estou muito entretida com esse cardápio então se me der licença, eu gostaria de continuar a decidir o que comer. – Ela falou em um tom de sarcasmo, como sempre.

Sentiu o cardápio ser tirado se suas mãos, e o desconhecido se sentou em sua frente.

-KyungSoo? O que faz aqui? – A mais nova falou, sorrindo para o amigo.

-Vim comer, assim como você! – Ele falou, posicionando o cardápio ao lado dos guardanapos.

KyungSoo era um amigo que havia conhecido na faculdade de Direito. Eles seguiram o caminho, mas perderam o contato quando o mesmo foi convidado para gerenciar uma delegacia no exterior.

-Isso é evidente, mas o que eu digo, aqui, em Seoul?

-Eu fui transferido. Agora eu estou tomando conta da delegacia de Busan. A delegada de lá foi transferida.

-Lalisa?

-Sim. Como sabe?

-Ela está trabalhando como investigadora, comigo.

-Entendo. Fico feliz em vê-la, Rosie.

-Eu também, Soo.

Os amigos se olharam uma última vez, e chamaram um atendente para finalmente fazerem seus pedidos.

De volta ao hospital, Rosé procurava Yugyeom para continuar questionário. Ela precisava de uma base para iniciar a investigação. Algo suspeito, algo que fizesse pessoas acreditarem que ela não havia se tornado paranoica.

Ela cruzou a porta, e a mesma enfermeira a olhou confusa. Rosé estranhou e foi em direção a mesma, para pergunta-la onde o paciente se encontrava.

A enfermeira a olhou novamente, indecisa.

-Ele recebeu alta, Delegada. Logo após a senhorita sair do hospital.

-Mas como? Eu havia conversado com seu médico por telefone e ele disse que ele não receberia alta em menos de uma semana!

-Com todo o respeito, acho que ele lhe deu as informações erradas, senhorita.

-Me diga para onde foram.

-Não posso. Desculpe.

-Escute, "senhorita". Eu estou envolvida em uma investigação, e preciso desses endereços. Caso não me entrega-los em literalmente 1 minuto, vou processá-la por fraude e ocultação de provas.

-C-certo.

E, em um piscar de olhos, Rosé dirigia para o desconhecido.



++++

 oi gente!

desculpa a demora, minha vida tá uma loucura e ainda não tinha achado oportunidade de postar esse capítulo.

Não fiquem bravos!

Não esqueçam dos favoritos!

Amo vocês <3

working; {chaelisa} HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora