Tudo que eu queria era ser independente, e mudar de país foi o primeiro passo, eu queria realizar meus sonhos, construir meu mundo.
Era tudo calmaria, até aquele furação em forma de homem invadir minha vida.
Ele era o doce convite par o inferno e eu...
"Quem vai dizer ao coração que a paixão não é loucura, mesmo que pareça insano acreditar..."
Oswaldo Montenegro
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Meus despertador soava alto na minha mesa de cabeceira, eram 5:00 da manhã e eu forcei meu cérebro a despertar, as sete horas eu deveria estar no trabalho.
Levantei no automático, como todos os dias, fui em direção ao banheiro tomei um banho fiz minha higiene matinal, vesti um jeans e um moleton, o clima tava um pouco frio, deixei os cabelos soltos e pus meu gorro, peguei minha bolsa e fui pra cozinha preparar meu café.
Meu apartamento não era muito grande, apenas dois quartos uma sala e uma pequena cozinha era tudo que eu preciso, o comprei no segundo ano morando aqui em Florença, conquista essa que me encheu de orgulho, pois eu tenho aqui um lugar para chamar de lar.
Tomei meu café, e depois de ter uma bela crise existencial sentada naquela mesa sozinha eu enfim mandei uma mensagem de bom dia pra minha mãe e saí de casa para mais um dia de trabalho.
Saber o básico idioma facilitava minha vida nesse lugar, já era louco o suficiente está tão longe de casa e sozinha, eu de todas as formas precisei me adaptar.
Levei quase uma hora para chegar ao PlazzaD'Ame já que decidi ir caminhando, o imponente hotel luxuoso em cada detalhe bem no centro de Florença, é onde trabalho e passo maior parte do meu dia. Passei pela entrada pelo acesso dos funcionários para minha ala.
— Boungiorno Gian!
Disse ao segurança, Gian era um moreno alto, olhos pretos, era um homem com uma presença imponente, e muito bonito, a figura de mal humorado escondia a pessoa doce que ele era.
— Boungiorno La!
Era como ele me chamava, ele dizia que eu era pequena demais pra um nome tão grande, então decidiu me chamar só pelas iniciais do meu nome.
Caminhei para os fundos chegando até o grupo de camareiras, minha colegas de trabalho, logo registro minha chegada.
— Boungiorno regazze…
Disse a todas.
— Boungiorno Lavínia!
Responderam já me puxando pra junto delas, estavam lendo a escala de trabalho do dia. Terminada a leitura da escala fui em direção aos armários, vestir meu uniforme, hoje começaria pela suíte presidencial pelo que soube esta semana iriam receber um hóspede importante e tudo precisava estar impecável.
— Ei, Giovana!!
A chamei assim que a cabeleira loira passou por mim acelerada.
— Lavínia, eu estava a sua procura!
Disse empurrando o carro de limpeza para o elevador.
Giovana era filha de brasileiro com uma italiana, por isso falava bem o português, era muito bonita, alta olhos acinzentado e os cabelos preso por um coque eram platinados, era minha melhor amiga, dentro e fora do trabalho.