Central do Amor

Cp 1

Adauto estava contente por namorar Brenda, eles finalmente estavam completando um mês de namoro.Os dois estavam na lanchonete do bairro Parquelândia o lugar parecia bem lotado o relógio marcava sete horas da noite ao  longe ouvia o burburinho dos adolescentes pedindo o velho sanduiche duplo com o milk shake.
Adauto dá um sorriso confiante como se estivesse em euforia..

—Tô tão feliz amor, estamos fazendo um mês de namoro.— Adauto pega na mão de Brenda que por sua vez afasta a mão rapidamente para surpresa do namorado.

Brenda faz uma cara de poucos amigos e  força um sorriso.

—Adauto tenho que te contar uma coisa. — Brenda mexe nos cabelos parece que estava meio com vergonha de falar.

—Fala Brenda , sou todos ouvidos. — Adauto tamborila os dedos na mesa

—Então bebê.— Brenda olha para o relógio de pulso nervosa.

—Adoro quando me chama de bebê. — Adauto ri.

—Eu preciso terminar contigo. — Brenda falou assim de uma tacada só como se fosse uma situação normal tipo ir ao supermercado.

—O quê? — Adauto arregalou os olhos estupefato.

—Isso amor, tamo terminando acabou o romance e todas as juras de amor.

—Brenda como faz isso comigo ? — Adauto pega a mão no cabelo meio empertigado

—Eu não tô na vibe Adauto.

—Que merda é essa.

—Se você fosse rico.

—Mas eu ganho bem com a Central do Amor, eu vou bolar novas ideias pro meu consultório de relacionamento. — Adauto murmura na esperança de ela mudar de pensamento.

—Perdoe Adauto beijinhos de luz.

—Brenda não faz isso comigo.

—Tchau Adauto, a gente se vê aí pelo bairro gato.

Brenda sai da lanchonete toda faceira sem nem olhar para trás,Adauto não conseguia aceitar que levou um fora assim na lata.
Ele inconformado aparece na casa de Mônica sem avisar  ,ela abre a porta com o sorvete na mão e franze os olhos surpresa ao ver o amigo com um cara meio abatida de cachorro morto.

—Adauto tu por aqui , entre em minha humilde residência. —Mônica senta no sofá.

—Pois é. — Adauto estava sem ação o baque do término do namoro ainda estava sendo processado em seu cérebro já o seu estômago estava num embrulho.

—Cadê a vaca da Brenda.— Mônica ri e come mais sorvete.

—Não fala assim dela.....quer dizer pode falar.

—Adauto deixando eu chama a Brenda de vaca , algo cabuloso ocorreu nessa noite estrelar.

Adauto senta no sofá e enxuga os olhos,  tinha cansado de chorar sabia que o pior já ocorrera agora teria que superar.

—Mônica levei um fora da Brenda.

—Que ótimo. — Mônica riu mas depois fingiu pena , ela achava Brenda superficial demais.

—Oi ? — Ele inquiriu com ar de surpresa.

—Ops, que pena Adauto.

—Mônica e agora?

—Amigo isso acontece , relaxa você supera.

—Será ?

—Vamos pra praça, pra tu ariar a cabeça.