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Adauto abre a porta , uma senhora de 40 anos entra, ele vai embora apressado  precisava chegar logo em casa, quando adentrou no apartamento sua  prima Salomé  estava com os amigos de Rafael alegre com seus cabelos ruivos com rabo de cavalo e um sorriso colossal, os pais deles também estavam na festa bem animados por sinal.

—Rafael vai adorar a surpresa.— falou Mara com um sorriso brilhante, a mãe deles só veio para se divertir e não ajudou em nada.

—Vai mãe e a senhora não ajudou nem com um real. — Adauto soltou essa sem nem se preocupar se a mãe ficaria magoada.

—Adauto a ideia foi sua bebê. — Ela deu de ombros

—Bela desculpa, cadê o pai ele parece o gasparzinho ? — Adauto olhou de relance pela sala e não viu seu pai.

—Seu pai tá na cozinha.— falou Salomé com o refrigerante na mão.

—O que? Salomé tu deixou ele ir pra lá. — Adauto coçou a cabeça nervoso.

—Não tive como impedir primo, seu pai fala muita besteira já tava me enchendo. — Salomé revirou os olhos e estourou uma bola sem querer a mãe de Adauto toma um leve susto.

—Está perdoada prima do coração.

—Eu estou aqui sabia ,não falem do meu esposo. — Mara reclamou enérgica.

—Menos mãe, bota bem menos.

—Adauto soube que tu levou um fora da sua namorada que barra. — Sua mãe pega no ombro direito dele acariciando.

—Não mãe pelo amor de Deus, falar de drama agora me poupe. — Adauto sorri e pega no cabelo de sua mãe.

—Eu queria ajudar.

—Dispenso sua ajuda dona Mara.

—Chato.

Adauto vai na cozinha e vê seu pai triste , afinal ele devia estar alegre ou pelo menos contente era um aniversário.

—Pai que tristeza é essa ? — Adauto cruzou os braços.

—Vocês tão crescendo filho. — Saulo deu um sorriso terno e estava com um olhar reflexivo.

—Pai vamos o aniversário do seu filho mais novo já vai começar.— Adauto pegou o pai pelo braço lhe animando.

                  ***

Enquanto isso Mônica estava exasperada querendo a todo custo terminar aquela consulta amorosa, penando com a cliente ela boceja.

—Mirna o seu caso é delicado, ele terminou com você? — Mônica olhava para a hora do computador.

—Não mulher. — Mirna falou impaciente e com um olhar atravessado.

—E como foi Mirna explica me dá uma luz pra eu te ajudar desenrola.

—Calma Mônica, eu terminei com ele por causa da mãe dele entendeu? — Mirna gesticulava com as mãos explicando a situação.

—Entendi....chega já são oito horas da noite, tô com fome. — Mônica soltou logo de uma vez

—Mas eu pago bem Mônica.

—Pode pagar mas não quero, amada perdi minha pizza das sete e meia sabe como é chato perder minha pizza?

—Tenha calma, eu sou a paciente aqui. — Mirna fez cara de vítima

—Você é uma mala isso sim.

—É isso que acha de mim? — Mirna se sentiu ofendida.

—Sim ,sou nem baú pra ficar escondendo a verdade.

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