- O que é isso? É aquele caldo que eu adoro? - Don chegou na cozinha, por trás da Meryl, pôs as mãos na cintura dela.
Meryl sorriu e inclinou a cabeça, dando acesso a ele. - Sim. Estou fazendo para a Cat
Ele beijou o pescoço dela. - Só para a Cat? - ele fez voz de dengoso.
- Não. - ela sorriu com outro beijo que ele depositava. - Pra você também, meu amor. Mas eu falei que estou fazendo para a Cat porque tenho achado ela meio pálida, já faz algum tempo.
- Você acha que ela está com algum problema?
- Não sei, acho que não, pelo menos o John parecia ser a única coisa preocupando ela na última vez que conversamos.
- Ela se abriu pra você, adoro o fato de vocês se darem bem. - Don sorriu.
- Eu sei que ela se abre com você também, ela me falou que vocês conversaram bastante na ida à exposição. Ela tinha um sorriso no rosto.
- Então adoro o fato de estarmos nos dando bem com ela. - Don falou e beijou o pescoço dela outra vez.
Meryl virou nos braços dele, ficando de frente pra ele, ela pôs os braços em volta do pescoço. - Parece um sonho virando realidade, não parece?
Don fez que sim e sorriu. Meryl se aproximou para um beijo, ele não hesitou. Ela sorriu no beijo e já ia terminá-lo, mas Don não deixou, aprofundou o beijo ainda mais.
- Hmmm... - Meryl gemeu ao sentir a intensidade. - Doon... - ela disse entre os beijos. - Você... vai me fazer... queimar o... caldo... Doon... - ela protestava mas sorria.
Ele não a largou, ainda a beijando, ele desligou o fogo. - Pronto. - ele disse e tornou a beijá-la, agora a pressionando contra a bancada próxima ao fogão. - Você está tão cheirosa. - ele disse ao beijar o pescoço e descer para o decote dela.
Meryl sorriu. - Don, para, pode chegar alguém.
- Nós estamos sozinhos. - ele desfez o primeiro botão da camisa confortável que ela usava, expondo um sutiã na cor creme. - Não se faça de difícil, você está gostando. - ele disse.
Ela segurou o rosto dele com as duas mãos, seus olhos cheios de desejo, ela olhou para ele antes de beijá-lo com intensidade, sua língua explorando o sabor dele. - Isso é ser difícil? Você acha? - ela disse com ar superior.
Don sorriu com a sedução na voz dela. - Ah, você acaba comigo. - ele disse antes de beijá-la e começar a desfazer mais botões da blusa dela. Eles se beijavam com intensidade, mas ao mesmo tempo com carinho, compartilhando de uma intimidade de mais de 30 anos de casados. Don começou a acariciar o seio dela por cima do sutiã e a Meryl soltou um gemido sutil antes de beijá-lo novamente.
- Oh meu Deus! - Catherine disse assim que viu a cena, virou de costas e tapou os olhos. - Desculpa, desculpa, estou saindo, eu não vi nada, bye. - ela falou rapidamente e já foi saindo.
Don e Meryl pararam assim que ouviram a voz dela.
- Cat, não, não precisa sair. - Meryl disse enquanto ajeitava a blusa. - Nós é que pedimos desculpas.
Catherine olhou para eles, mas não conseguia olhar de fato. - Que isso, a casa é de vocês. Eu só... eu só vim buscar um pouco de água.
- Pois venha pegar sua água, meu bem, não fique constrangida. - Meryl disse.
- Desculpa mesmo. Os meninos já estão acostumados a isso, você não. - Don disse.
- Os meninos estão acostumados porque você não se comporta. - Meryl bateu levemente no braço do marido.
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Além do Sangue
FanfictionA história de duas famílias se cruzam de uma forma que eles nunca imaginavam que poderia acontecer. Qual é o ponto comum entre elas? Catherine. Quais os laços que prendem uns aos outros? Eles estão prestes a descobrir. nota da autora: essa história...