O Irmão Esquecido

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No dia seguinte, eu acordei com uma dor de cabeça que não tem como explica, me sentei na cama e fiquei olhando para os lados tentando reconhecer ou imaginar aonde diabos eu estava.

Pouco a pouco fui recobrando a consciência e relembrando o que aconteceu, um pouco de luz passava emtre as cortinas e consegui ver uma silhueta, parecia um homem, fui até a janela e abri mais as cortinas, o mesmo rapaz veio e as fechou novamente.

Sakurai: N-Não sei o que está acontecendo mas tenho que sair daqui.

Tentei passar correndo mas ele simplesmente me puxou pelo cachecol, cai por cima do meu braço e ele veio dando uma leve risada.

???: - Já está de saída?

Sakurai: - O que você quer!?

???: - Eu? O que quero? Só quero meu irmão devolta.

O garoto estava com um agasalho branco, calças cinza escuro, porém, seus bolsos do agasalho estava manchado de sangue, fui me afastando mas cada vez mais ele veio em minha direção.

O garoto estava com um agasalho branco, calças cinza escuro, porém, seus bolsos do agasalho estava manchado de sangue, fui me afastando mas cada vez mais ele veio em minha direção

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Sakurai: - I-Irmão? Eu sou filho único.

???: - Eu te fiz acreditar nisso, mas agora não temos mais tempo, preciso da sua ajuda.

Sakurai: - Ajuda? Como eu posso ajudar? Sou só um garoto normal, só um estudante.

Ele veio e passou a mão na minha nuca, encostou sua cabeça em mim e disse algumas palavras, não entendi nada do que ele tinha dito mas memórias começaram a surgir, memórias que parecia ser que eu vivi.

Sakurai: - J-Jeff?...

Jeff: - Oi maninho.

Apesar de seu rosto cortado, pude perceber que ele estava sorrindo, mesmo sem demonstrar nada exceto seus cortes de ponta a ponta.

Sakurai: - Jeff, por que fez isso?

Jeff: - Não queria que vivesse da mesma forma que eu, mas não posso fazer uma coisa, não sem meu irmão.

Sakurai: - Entendo... Só não entendo o por que me deu um nome tão ridículo.

Jeff: - Mas você tinha dito que se fosse mudar de nome seria Sakurai.

Sakurai: - Era uma metáfora... Meu nome sempre vai ser Liu, burro...

Jeff: - Vai se fude...

Ele riu, por longos cinco minutos, fazia tempo que não o via rir, era como se nunca tivesse nada e nunca era nada de importante para ele.

Jeff: - Vamos, tenho que te mostra os outros.

Ele estava muito animado, apenas sorri e o segui, esse lugar onde estava era imenso, não tinha fim, os corredores eram tão grandes que nem via o fim.

Jeff: - Maninho, deve ter uma pessoa em especial que já deve conhecer.

Coloquei as mãos sob o cinto, virei a cabeça olhando para o lado de fora vendo as árvores e as gramas grandes e verdes.

Liu: - É, meu queixo ainda está doendo...

Layla: - Foi mal, mas já sabia que não viria, medroso no início é até o fim.

Layla do nada desceu da janela, tinha acabado de olhar e ela não estava lá, mas apenas olhei com um olhar frio e sério.

Jeff: - Não diria isso dele se eu fosse você...

Layla: - Vai tentar fazer algo Jeff?

Jeff: - Não, ele sabe se cuidar melhor que eu.

Layla pegou uma de suas facas e se aproximou colocando em meu pescoço, olhou em meus olhos e eu estava calmo.

Layla: - Jeff, você ainda acredita que ele SABE se cuidar?...

Jeff: - Não irá mudar o que eu acho.

Layla: - Garoto...

Liu: - É Liu pra você...

Olhei de forma seria, ela ficou mais nervosa comigo.

Continua

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