De volta á mansão dos Carter.

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P.O.V Hailey Carter

- Sim Kendall, assim que eu chegar eu aviso vocês. Mal sabia ela que assim que eu chegasse em Los Angeles ia me jogar na minha cama que – era a única coisa que eu tinha sentido falta – Não vejo a tanto tempo.

Qual é, eu não sou uma péssima amiga, só estou cansada e despreparada psicologicamente para ouvir meu pai debochando das escolhas que eu faço para minha vida.

Por conta de malditos 2 minutos. 2 minutos. Foi o tempo exato em que eu nasci antes do meu irmão, sendo assim, eu sou a mais velha, por conta de 2 minutos.

Por que nem pra nascer primeiro o idiota do Patrick presta?

- Senhorita, pode, por favor, desligar seu aparelho? Já vamos decolar. – a voz suave da comissária de bordo chamou minha atenção, fazendo com que eu assentisse e em seguida finalizasse minha ligação com minha melhor amiga. Bom, tentasse.

- Ken, tenho que desligar, o avião já vai decolar, e relaxa, assim que eu pisar na Califórnia eu te aviso.

- Tudo bem, eu só vou te liberar por que eu realmente ouvi a voz irritante da comissária falando “já vamos decolar” – Ken fez uma imitação barata da voz da comissária, o que me fez soltar uma risada por sua palhaçada.

Kendall sempre me faz rir.

Em seguida, mandei- a um até logo e desliguei meu celular.

Eu estava feliz por estar voltando.

Eu tive uma ótima experiência em Londres, conheci muitos estilistas famosos, e pude aprender muito com eles. Claro que meu sobrenome ajudou um pouco, mas isso não importa, eu to conseguindo dar um passo de cada vez em direção à moda.

Ainda estava no colegial, mas consegui muitos estágios em Londres enquanto estudava, consegui em marcas como Dolce & Gabbana  e  Tommy Hilfiger. São boas marcas, favoritas de grandes famosos.

Não era grande coisa o que eu fazia, que era só ajudar os estilistas á tirar a medida dos modelos, entre alguma outras coisas, mas foi um ótimo começo e um bom aprendizado.

Ja tenho boas recomendações de grandes faculdades. Tudo graças a ajuda que tive aqui em Londres.


Papai que me aguarde, por que eu vou voltar mais determinada do que nunca.

Eu amo meu pai, mas ele acha que pode ditar a minha vida, que pode me dar um manual com regras pra mim seguir, e pronto, sou a filha que ele sempre quis ter.

Mas não é bem assim que as coisas são, eu não sou o Patrick que obedece ele igual um cachorrinho com medo de tomar um esporro.

Ele que tome conta da empresa quando papai morrer então. Eu quero ficar fora disso.

Mamãe pelo menos não me julga, sempre me apoiou, inclusive foi ela quem me sustentou esse tempo todo que fiquei em Londres, e alugou um apartamento para mim. Sem papai saber.

Mas ele descobriu e isso mesmo que sem querer, piorou ainda mais a relação que eles tinham. Se é que eles tinham uma, por que eu sabia que mamãe não era feliz com meu pai, ele também só a tratava bem na frente das câmeras.

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