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Não me matem.

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07 de dezembro de 2034.

P.O.V. Harry.

Acordei sentindo uma movimentação estranha na cama e assim que abri os olhos vi a Lou se mexendo muito, passei a mão em seu rosto e senti que ela estava completamente gelada e soando frio.

- Lou. – sussurrei passando a mão em seus cabelos molhados pelo suor.

Desci a mão para acariciar sua barriga e senti a nossa bebê mexer sem parar.

- Eu preciso ver minha mãe. – pediu ainda dormindo.

- Lou... – tentei acordá-la novamente.

- Mãe... – grunhiu e em seguida começou a tremer muito.

Minha preocupação dobrou e eu tirei a coberta de cima de nós e tirei seus cabelos da testa.

- Amor... – chamei.

- Eu preciso ver minha mãe. – falou abrindo os olhos e logo aqueles olhos azuis que eu amo tanto começaram a lagrimejar e seus lábios formaram um biquinho de choro.

- Amor, relaxa. – pedi limpando as lagrimas que estavam caindo.

- Minha mãe está morrendo, eu preciso ir ao hospital me despedir dela. – chorou mais ainda.

- Se você quer, iremos lá agora. – falei me levantando da cama.

- Antes de irmos, precisamos de um banho. – falei puxando ela.

- Toma banho comigo. – pediu e eu sorri.

No banheiro ela começou a chorar compulsivamente e eu acabei dando banho nela e a colocando na cama, para poder escolher uma roupa para ela. Assim que nos vestimos eu a levei no andar de baixo e tomamos café junto com as crianças.

- Iremos ver a Jay, querem ir juntos? – perguntei e eles assentiram.

Enquanto nós dois estávamos tomando café, as crianças foram se arrumar e arrumar os gêmeos.

Ela terminou de comer e eu entreguei algumas pílulas de vitamina e enjoou para ela tomar. Assim que as crianças desceram eles abraçaram a gente e logo fomos para o carro, como são quatro filhos, o carro cresceu um pouco, Chlöe tinha seu próprio carro e morava com seu marido e sua filhinha.

Assim que chegamos ao hospital a Lou praticamente correu até o quarto da Jay.

Encontramos o Mark do lado de fora do quarto com seu celular na mão e chorando muito.

- Eu ia ligar para vocês agora mesmo. – falou abraçando a Lou.

- Como está a mamãe? – perguntou chorando.

- Ela está muito mal, já liguei para todos seus irmãos. – falou.

O médico abriu a porta do quarto e suspirou.

- Sinto muito, ela está muito mal e só um milagre pode salvar ela. – falou e nós entramos no quarto.

P.O.V. Louis/Louise.

Corri para me sentar na beirada da cama e segurei a mão da minha mãe.

- Eu te amo mais que tudo, obrigada por ficar do meu lado nesses anos, eu agradeço por cada momento em que tive a senhora do meu lado, eu amo muito a senhora, todos nós amamos a senhora. – sussurrei.

- Seja forte por meus netos. – falou lentamente, colocando uma mão em minha barriga.

Abracei-a forte e me afastei para as crianças abraçar ela.

{3° BOOK} Lollipop - L.S Onde histórias criam vida. Descubra agora