Invadido

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Sinto que há outra vida dentro de mim
que as vezes me controla
essa cabeça pensante dentro de minha mente
as vezes me assola
essa voz que me leva a vive isolado e ausente,
talvez meus demônios
Que pensa e me faz refém ódio
com tudo eu passo pela síndrome de Estocolmo
amando meus delírios e pecados 
e isso já vem a anos,
amando minhas escórias e fraquejos 
autoestima por danos
Meu oco interno ecoa Silêncio
engolir gritos
Medos
Dores
Digerir até virar calados segredos,
Não sei reagir a certas palavras
Mas virei letristas de graça
o que não me mata me exalta
o mundo me Glorificava
até achar minhas falhas,
ando repelindo
a carcaça que vejo no espelho
corro de conselhos
quem não sente tudo que sinto
jamais vai me entender por inteiro.

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