Imagine Jeon Jungkook - Dancing On my Own

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Oi meus amores, tudo bem? Gostaria de falar com vocês um minuto.
  ✧  Em primeiro lugar quero agradecer pelos 3K de votos e falar que vocês são leitoras sensacionais!
  ✧  Em segundo eu venho avisar que ficarei ausente essa semana devido as provas e trabalhos da faculdade.
  ✧  Em terceiro lugar, eu não sei se todas sabem, mas eu posto um livro de declarações dos nossos amados idols e seria maravilhoso ter a participação de todas vocês, fazendo pedidos e interagindo comigo. Tem também as Fanfics Surrender e That Lovely doctor que precisam MUITO do amor de vocês.
 
✧  Em quarto lugar, esse imagine é baseado na música da mídia do capítulo. É um sad e queria que vocês me falassem o que acham.
  ♥ Boa leitura ♥ 

********** CONTÉM ERROS *********

Era burrice estar ali. Eu sabia disso, meus melhores amigos sabiam disso, ela um dia saberia disso, mas ainda sim eu estava ali. Eu queria muito ignorar qualquer boato, qualquer mínima indireta sem proposito, eu queria ignorar a possibilidade de haver outro quando na verdade eu nem havia sido um.

De dentro do carro eu via o jardim daquela casa lotado de pessoas com seus copos vermelhos de festa em suas mãos, uns conversavam, uns fumavam e outros estavam ali só por estar... Talvez estivessem tentando achar um motivo concreto que os fizessem ir para uma festa em plena Terça-Feira. Talvez estivessem tentando entender o motivo de estarem ali assim como eu tentava entender o porque de eu insistir em seguir os boatos de que ela tinha um novo "amigo".

O volante do carro parecia infinitamente mais atraente do que o interior daquela casa. Tudo naquele momento parecia mais interessante do que o que acontecia ali dentro. Aquilo tudo definitivamente iria doer mais tarde, mas eu tinha que ser forte.

Quando você se apaixona por alguém é como se caísse de um penhasco altíssimo e permanecesse em queda livre por tempo indeterminado até ser notado. As borboletas no estômago, o arrepio gostoso, o queimar das bochechas, tudo isso é resultado de uma queda que no final tem uma incrível cama-elástica prontinha pra te impulsionar pra cima, ou então aqueles pula-pula gigantes que amortecem a sua queda, no caso só ocorre quando você é correspondido. Agora, sabe quando você sonha que está caindo e acorda desesperado mal conseguindo respirar? Sabe aquele gostinho de medo que te persegue por onde for e faz seu estômago revirar em desconforto? Então... Saiba que isso é porque você sabe que não é correspondido, e no caso, é exatamente assim que eu me sinto nesse momento.

Ela era uma colega de faculdade. Ela deveria ser só uma colega de faculdade. Mas isso mudou quando em meio a um trabalho começamos a compartilhar nossas vidas e chegamos ao termo 'amigos'. Com o passar do tempo, dos dias, eu queria me tornar seu porto seguro, eu queria fazer parte da sua vida e mostrar a importância que ela já começava a ter na minha. Não preciso falar que me apaixonei por (S/n) e tentei de tudo para que ela notasse esse sentimento que só crescia. Por mais que fosse um sentimento bom, ele insistia em doer no peito e quanto mais eu pensava no fato de não ser o que ela precisava, mais atormentado eu ficava. E foi por isso que eu decidi sair do carro e entrar na maldita república.

O cheiro do álcool misturado a suor era regra em festas como aquelas. Os corpos se moviam no ritmo da música fazendo as peles e os tecidos se arrastarem um no outro devido a lotação naquela sala espaçosa feita de boate. A escada para o andar superior estava amarrotada de copos largados e algumas pessoas bêbadas demais para pelo menos ficar de pé. Era deplorável a ideia de ter que me misturar tanto aos outros, era um enorme desgosto ser alisado e bulinado por pessoas que eu vi uma ou duas vezes, ou então pessoas que me viam todos os dias e esqueciam o que faziam ali naquele momento.

Andei por um tempo até achar um local sem muita gente podendo mexer um pouco o corpo desajeitado como se estivesse dançando, olhei em volta e mais uma vez me perguntei o motivo de estar ali naquele momento. Eu podia estar em casa, protegido daquele céu negro que cobria a cidade, mas eu ainda sim queria estar onde eu sabia que ela estaria e o pior era querer estar onde eu sabia que ele estaria com ela.

Foi em meio a esses pensamentos que ao me virar um pouco dei de cara com (S/n). alguma pessoas estavam a sua frente e por isso eu via de relance a forma como sua cabeça estava inclinada para cima e eu conseguia notar a sombra de um sorriso em seus lábios enquanto ela falava algo. Suspirei pesadamente sentindo meu corpo esquentar em nervosismo e dei um singelo passo em sua direção a medida que as pessoas começavam a se dissipar por ali. Dei mais um passo e pude ver as mãos envoltas na cintura da menina que eu amava... Eu sabia que aquele próximo passo seria o pior, mas ainda sim eu o dei. E lá estava o homem alto descendo o rosto em busca dos lábios eu nunca tivera a chance de provar.

Naquele momento a música parecia ter parado e as luzes foram acesas, o tempo tinha congelado no meio daquele beijo que me quebrou tão violentamente. Eu estava ali, parado no canto a vendo beija-lo. Eu havia dado tudo que eu tinha e no fim eu não seria o cara que ela levaria pra casa... Estávamos tão distantes, mas ainda assim tão perto, e ela ainda não me via parado ali porque não era eu que importava, não era eu que ela beijaria mais uma ou duas vezes, não seria comigo que ela dançaria a noite inteira... Eu continuaria dançando sozinho.

E eu finalmente entendi porque eu estava ali, naquela noite de Terça-Feira... Eu só vim para dizer:

- Adeus.

Cambaleei para trás sentindo minha cabeça girar em círculos até sair daquela casa... Agora sim tão distante... 

********** 22.04.2018 - 16:08 **********

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