Capítulo 12 - Medos

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Quando ele dirigiu-se silenciosamente para as masmorras com Snape, Draco perguntou-se perguntou-se o que estava acontecendo com o resto da escola. Não havia nenhum sinal de ninguém, então ele não sabia se o resto dos alunos estavam nas aulas com alguém que cuidava Poções e Transfiguração, ou se todos estavam reunidos nos dormitórios da casa. Não que isso realmente importasse quando Draco estava prestes a deixar Hogwarts e ele não acreditava honestamente que ele voltaria a ver o lugar. Ele teria sorte de estar vivo no final do dia.

A percepção sóbria de que ele não pode ter tempo de viver levou a mente de Draco de volta a Hermione. Ele confiava em que Blaise e Theo fariam o melhor por ela e com Lyra, e ele agradeceu que estivessem lá antes de sair. É claro que Hermione teria seus próprios amigos, que sem dúvida a apoiariam, mas isso o fazia sentir melhor saber que havia pessoas com quem confiava com sua namorada. Blaise na verdade não tinha conexões com o escuro, e mesmo que o pai de Theo fosse um Comensal da Morte, ele não era alguém majoritariamente importante para Lord das Trevas e, o mais importante, Theo não tinha intenção de seguir os passos de seu pai. O fato de que Blaise e Theo estavam planejando ficar tão longe do escuro quanto possível foi uma das principais razões pelas quais ele foi mais amigável com eles nos dias de hoje e ele deixou alguns de seus outros amigos como Crabbe e Goyle atrás. Crabbe e Goyle eram ovelhas que fariam o que alguém lhes pedisse para fazer, mas Blaise e Theo tinham mentes próprias, e eles eram apenas o tipo de pessoas que Hermione podia confiar.

Draco foi trazido de volta à realidade com uma colisão quando percebeu que eles haviam chegado às masmorras. Com nervos crescentes, ele seguiu Snape em seu escritório. De repente, ele ficou muito feliz por ele ter Snape ao seu lado enquanto se preparava para enfrentar o Lord.

- Você não terá problemas para saber sobre Lyra? - Draco perguntou, o pensamento de repente apareceu na cabeça dele.

- Eu não sabia antes de hoje. - Snape respondeu, a mentira escorregando sua língua com facilidade. - Estou confiante de que posso esconder minhas memórias de eventos antes de hoje. E como não estava envolvido demais, espero que você possa fazer o mesmo.

- Vou tentar. - prometeu Draco.

- Apenas faça o que puder. - respondeu Snape. - Estou esperando que o Lorde das Trevas não o pressione demais. Espero que, uma vez que ele tenha verificado minhas memórias, ele ficará satisfeito dizendo a verdade. Mas se ele lhe perguntar, diga que confiou em Dumbledore e ele trouxe Tonks e Remus. Além disso, ninguém sabia sobre Lyra.

- Está perto do suficiente para a verdade de que eu poderia ser capaz de lidar com isso. - disse Draco, enquanto se concentrava em afastar os pensamentos de Snape da cabeça dele.

- Devemos ir. - disse Snape. - Nós não queremos manter o Lord esperando. A rede Flú está conectada à mansão e devemos pousar na sala principal do Flú.

- Obrigado por ter vindo comigo. - disse Draco, oferecendo ao Professor de Poções um pequeno sorriso antes de voltar sua atenção para o que estava à frente dele.

Agarrando um pouco de pó, Draco voltou para casa. Como Snape disse, ele chegou na sala principal do floo. Draco mal se afastou do fogo quando acendeu uma segunda vez e Snape o seguiu até a sala. Antes que nenhum deles tivesse a chance de se dirigir para a porta, um elfo da casa apareceu com uma fenda.

- O Mestre Lucius está esperando na sala de estar. - anunciou o elfo, antes de desaparecer novamente.

Acentuando-se para o que estava por vir, Draco conduziu o caminho para sair da sala de Flú. Virando-se para a esquerda dele, dirigiu-se por um curto corredor que conduzia ao hall de entrada principal. De lá, ele atravessou o hall de entrada e parou em frente das portas duplas que levaram à sala principal da mansão. Atrás dele, Snape colocou uma mão reconfortante em seu ombro e deu um aperto.

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