Mal consegui pregar os olhos aquela noite, estava ansiosa pra minha ida ao Rio de Janeiro, desde a minha aprovação no vestibular não conseguia pensar em outra coisa. OKKKK!!! Confesso que pensava sim, em gatos cariocas sarados, surfistas, corpos suados, com aquele sotaque maravilhoso falando ao pé do meu ouvido. Sorri comigo mesma, que pensamentos mais tolos, apesar de ter 17 anos e ter pegado vários carinhas não tinha tido mais do que uns amassos quentes e a ideia de estar indo uma cidade bem maior do que a minha repleta de "GATOS CARIOCAS" era com certeza animadora, mas me assustava um pouco também. Fui finalmente resgatada de minha imaginação fértil quando o meu celular despertou, 4:15 da manhã, praticamente pulei da cama, corri para o quarto da minha mãe e entrei sem bater, ela ainda estava dormindo e a fiquei observando por um tempo, como eu amava aquela mulher, apesar de ter sido abandonada ainda grávida conseguiu me criar sozinha, tinha levado seu negócio de buffet pra frente e ainda assim me cobria de muito amor, ela não poderia ser mais perfeita e tudo que eu tinha de fazer era enchê-la de muito orgulho, caminhei ao pé da cama e beijei a sua testa, falei com a minha voz mais estridente e infantil possível:
-Acorda Bela adormecida!!!
Ela me olha com cara de preguiça e me puxa pra cama;
-Então hoje é o seu grande dia em mocinha, me falou fazendo um pouco de cócegas. Enfim a liberdade. Ela deu gargalhadas
- Que bobagem mãe, eu sempre fiz o que queria por aqui, a senhora sempre me deixou livre desde que eu cumprisse minhas responsabilidades,
- Muito bem, espero que continue assim minha branquinha!
Consegui finalmente me desvencilhar de todo o seu ataque amoroso de mãe e levantei da cama puxando ela pelo braço:
-Vamos mãe, eu não quero me atrasar!!!
Corri para o meu banheiro e por incrível que pareça fazia um pouquinho de frio aquele dia, lá fora em minha cidade do sol caia uma fina garoa gelada, despi meu baby dool azul clarinho e fiquei admirando o meu corpo no espelho, Deus realmente tinha sido generoso comigo, apesar de eu comer tudo que via pela frente e pouco frequentar a academia, não tinha do que reclamar, meu corpo eraperfeito, barriga sequinha, cinturinha fina, um bumbum invejável ( apesar da manchinha de nascença que tinha nela, marrom clarinho contrasntando com minha pele branca até demais) e finalmente a parte que mais gostava, meus seios,eram grandes, durinhos e está com os biquinhos rígidos pelo frio da manhã, passei meus dedos indicadores em movimentos circulares em volta de cada um deles e apertei com um pouco de força, me olhei no espelho, estava mordendo o lábio inferior, logo em breve algum gatinho carioca iria estar chupando aqueles seios deliciosos, arrepiei e me repreendi mentalmente, como eu podia ser tão devassa?
Entrei no chuveiro pra espantar aquele pensamento quente e deixei que água me lavasse por completo, desejando que além de tudo ela também purificasse a minha mente, escuto minha mãe bater insistentemente na porta do meu quarto:
-Rápido dona Pietra, o Marcelo já está lá em baixo.
Marcelo era o meu primo que iria conosco me levar até o aeroporto e ajudar a carregar minha pilha de mala, fui pro meu quarto q vesti uma blusa de mangas compridas cinza coladinha no corpo e sem nenhum decote com uma calça jeans que desenhava perfeitamente o meu bumbum, sorri me olhando no espelho em aprovação, estava bonita e sexy, passei um pó e um blush pra me dar um pouco de cor, eu era branca demais, precisava aparentar saúde, passei um gloss só pra reaçar, prendi meus cabelos loiros que iam abaixo da cintura em um rabo de cavalo calcei as minhas sapatilhas e desci, meu primo estava esparramado no sofá:
- Jesus, essa hora da manhã e a senhora não perdoa hein dona Pietra? Vai caçar gringo no aeroporto é?
Mostro a língua pra ele: - Idiota você né?
Ele me puxa e meda um abraço apertado, dando alguns tapinhas em meu bumbum:
-OOOOhh Branquinha, se não fosse minha prima eu fazia maldade. Ele sorri e beija a minha testa, sabia que ele falava aquilo brincando, fomos criados praticamente como irmãos. -Se cuida em pequena, num vai fazer os marmanjos cariocas sofrerem demais,
Dou uma gargalhada gostosa e dou um beijo grudento de gloss na bochecha do meu primo de propósito só pra ele deixar de ser xereta.
O Marcelo, minha mãe e eu entramos no elevador, todos carregando minha bagagem, seguimos para o aeroporto, fiz check-in, me despedi da minha mãe com palavrinhas melosas e finalmente entrei no avião, tão exausta pelo que não dormi na noite anterior que acabei adormecendo antes mesmo do vôo decolar,