II - Mentiras

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Acordei em um solavanco. Esses pesadelos sempre me atormentaram. Respirei fundo. Lágrimas escorriam por minha face e eu estava suada. Olhei para o lado. Draco Malfoy dormia em sua cama, virado para a parede. Levantei, peguei uma roupa e fui ao banheiro. Tomei um banho frio. Coloquei a o uniforme e fui para o salão comunal. Dei uma olhada na estante de livros que havia ali. Peguei um livro de poções.

Sentei-me em um dos sofás, em frente à lareira. O livro apresentava algumas dicas para fazer algumas poções, nada muito avançado. Bufei e olhei o relógio. Ainda são cinco horas da manhã. Deixei o livro de lado e saí do salão comunal, fui até o corujal. Comecei a escrever uma carta para minha mãe.

"Os pesadelos voltaram, não me odeio por ter feito o que fiz, mas sinto que poderia ter feito melhor. Alguma ordem Dele para mim? Sinto saudades suas. Com você aqui seria muito mais fácil.

- Júpiter"

Saí dali. Era estranho. Não sinto nada, sou um poço de frieza. Desconheço sentimentos. Palavras são vazias, ocas por dentro. Olhei a hora, estava na hora do café da manhã. Selei o envelope da carta e mandei a coruja escolhida janela a fora.

Desci as escadas, mas tive a sorte de uma delas girar bem na hora. Tive que sentar e esperar a escada voltar à posição que estava antes. Quando ela voltou, desci todas as escadas correndo. Consegui chegar no salão comunal para pegar meus materiais e minha varinha.

Cheguei na aula de McGonagall vinte minutos atrasada. Ela descontou dez pontos e ainda me colocou de dupla com o testa rachada. Revirei os olhos e sentei do lado dele.

- Hoje irão tentar transformar uma chaleira em um rato, as instruções estão no quadro e no livro. Qualquer dúvida é só perguntar. – falou McGonagall e se sentou.

Comecei a ler as instruções no quadro. Eram simples e fáceis. Consegui transformar a chaleira em um rato marrom.

- Olha só! Consegui transformar minha chaleira na cópia do Potter! – exclamei para os sonserinos que estavam próximos. Eles soltaram risinhos de deboche.

Testa rachada tentou transformar a chaleira, mas o rato soltava fumaça pelas narinas e ficou com o "bico" da chaleira no lugar do rabo. Soltei um risinho de deboche. Logo fomos para as outras aulas. A última aula seria de DCAT. Fui a primeira a chegar. Não demorou muito e o resto chegou. Aqui tinha alunos das quatro casas, já que poucos passaram nos N.O.M's.

A aula se desenrolou aos poucos. Snape realmente conhecia essa matéria. Ele me dava olhadas rápidas, ele sabe o que minha mãe é, assim como sabe o que eu sou. Eu sei que ele é um comensal. A aula acabou.

- Srta. Storm fique um pouco. – assenti. Terminei de guardar meu material e me virei para ele – Sabe que tem sorte de ser eu que revisto as cartas e embrulhos que os sonserinos recebem né? – assenti – Isso é para você. Sua mãe mandou.

Era uma caixa. Seu embrulho ainda estava lacrado. Dei um meio-sorriso de agradecimento. Saí dali e fui para o dormitório. Draco não estava. Abri o pacote. Dentro da caixa tinha uns doces, e um pedaço de pano enrolando algo. Peguei a carta que vinha junto.

"Filha, sinto em dizer, mas o Draco se tornou um comensal da morte, e já recebeu uma missão. O Lorde lhe deu a tarefa de garantir que ele cumpra a missão com êxito. Essa missão é a que garantirá que ele viva, assim como a sua última, que você teve de fazer para se tornar uma comensal oficial. Aguardo respostas.

PS: No véu está enrolada a peça que falta para concertar o armário sumidouro; Para conseguir mais detalhes terá de se tornar amiga do Malfoy.

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⏰ Last updated: Apr 25, 2018 ⏰

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Sorry, I'm a Death EaterWhere stories live. Discover now