Capítulo 4 - Promise

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        Acordei com a luz do sol, que entrava sem piedade pela janela do quarto. Me espreguicei e fui até o banheiro, tomando um banho demorado. Meus pensamentos estavam a mil. 

         Sai do banheiro enrolada na toalha, e fui até o closet colocando uma roupa qualquer, nada de especial ou maquiagem. Fui até a cozinha, e indo até Aparecida lhe dando um beijo estalado em seu rosto.

        -Bom dia pequena Aalyah.

        -Eu não sou pequena! - Fingi estar ofendida e Aparecida riu.

        Peguei a caixa com suco de laranja e coloquei em um copo. Marie entrou na cozinha sorrindo maliciosa, e afastou o cabelo do pescoço tentando mostrar o famoso "chupão".

        -Seu pai quer falar com você. - Dei de ombro e me levantei.

         Peguei o copo com suco que estava tomando, e fui andando lentamente até o escritório de Justin. Bati duas vezes e abri a porta.

        -Entra e fecha a porta. - Justin falou sem tirar o olho dos papeis em sua frente.

         Fechei a porta e me sentei no sofá, passando a encarar meu pai com tédio.

        -Eu descobri quem era o garoto que estava na balada com você. 

        -Você não fez nada com ele né? - Perguntei preocupada.

         Justin sorriu de lado e passou a encarar.

        -Porque se preocupa com ele? Daniel é seu novo namoradinho?

        -NÃO! - Gritei me levantando do sofá. - Somos apenas amigos!

        Justin deu de ombro e ficou serio, me olhando mortalmente. Esse olhar me dava medo.

        -Agora, quero saber qual a parte do fica em casa e não saia, você não entendeu.

        -Pai..

        -E não menti pra mim! - Assenti me sentando na cadeira em sua frente.

        -Você me prende aqui dentro e não deixa eu sai daqui!

        -Isso é por proteção! Você sabe que eu tenho inimigos!

        -Será que eles dão atenção pra mim, já que você não gosta que eu me aproxime de você nem para te abraçar?

        -Não fala isso! Você não sabe o que tá dizendo! - Justin deu um soco em sua mesa. Ok, eu estava o deixando nervoso.

        -Aposto que o próprio Luke daria mais atenção pra mim, filha do maior inimigo dele. 

        -CALA BOCA VADIA, VOCÊ NÃO SABE O QUE ESTÁ FALANDO!

        -Não acredito.. - Murmurei.

        Meu próprio pai havia me chamado de vadia apenas por falar do seu inimigo. Yup! Me levantei da cadeira o olhando incrédula.

        -Você me chama de vadia, e defende a sua namorada a chamando de amor e não sei mais o que?

        -Aalyah..

        -Começo a acreditar que você não é meu pai mesmo.

          Neguei respirando fundo, e sai do escritório passando reto por Marie que me olhava confusa.

        Fui até o lado de fora de casa, sem me importar com os olhares dos seguranças que estavam por ali, e me sentei em baixo de uma arvore.

Dangerously CloseOnde histórias criam vida. Descubra agora