Parte quatro

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"Sabe que isso não muda nada, não é?" ele indagou, passando por cima do corpo da mulher para ficar mais próximo de mim. "Saber seu nome não quer dizer nada, você ainda é minha."

Ele deu um sorriso maléfico ao dizê-lo.

Eu mal conseguia respirar ali, por conta do odor de sangue e do corpo morto que ali estava, mas ele não parecia se importar, agindo como sempre agia.

Ao observar-me de cima a baixo, ficou satisfeito ao ver meu corpo desnudo repleto de cicatrizes. Apreciava minhas marcas de forma doentia.

"P-Por que fez isso?" criei coragem para perguntar.

Franziu o cenho ao ouvir alguma palavra sair de mim, pois não imaginava que eu tivesse a audácia de me dirigir a ele.

"P-Por que fez isso, se não implica em nada? Veja... eu ainda sou sua" disse, insistindo ao erguer, bem em sua frente, meus braços cheios de marcas.

Meus olhos ficaram marejados ao senti-lo se aproximar. Pensei sinceramente que aquela fosse a minha hora, devido ao olhar intimidador que ele dirigiu a mim.

Pegando-me de surpresa, porém, ele pôs uma mecha de meu cabelo atrás da orelha, de forma quase que delicada.

"Porque você, minha linda garota, precisa aprender a me temer" sussurrou, bem no meu ouvido, me dando calafrios.

E então um soco me atingiu, bem no meio de minha barriga, me deixando sem ar, logo dando espaço para outros golpes que ele aplicou sobre mim e logo me deixaram desacordada.


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desculpa (?) :'(

Não esqueçam de deixar suas estrelinhas ⭐ para mais capítulos.

E... é isto. Vamos fazer o Reino de Deus conhecido!

Muito além de cicatrizesOnde histórias criam vida. Descubra agora