Soneto do amor real

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À ilusão púbere e inocente dei espaço,

Tornando-te sonho febril deste que clama

O amor irreal e perfeito, livre do amasso

Que a ele opõem influências de parca fama.

Idealizando tua imagem, do embaraço

Da verdade que o sadio amor reclama,

Te alço voo, d'onde cai em pedaço,

Fazendo gélido aquilo que antes era chama.

Hoje te tornaste vida, opondo sem aviso

A realidade crua que se impõe e reclama,

Renúncia de sonhos e vãs ilusões inventivas.

Enjeitando a mentira, me alio à verdade,

De virtudes e faltas, e que real a ti proclama:

Malgrado o sonho, superaste todas expectativas.

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⏰ Última atualização: Jun 27, 2014 ⏰

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