Pov Amanda
E o celular desperta mais uma vez, indicando que mais um novo dia começa aqui na "Cidade Maravilhosa".
Este é meu primeiro ano na faculdade de administração, preferiria cursar moda ou designer qualquer coisa menos administração, porem papai diz que serei a herdeira de sua renomada empresa de tecnologia a "SDE Comunication" , e preciso aprender a gerenciar os negócios dele.
Me levanto com muita preguiça e meu banho ja estava preparado, sim tem alguém que prepara meu banho na banheira com hidromassagem, somos de família bem rica, afinal como disse meu pai é um grande empresário de sucesso.
Me arrumo e desço para tomar café, meu pai estava na mesa lendo jornal e tomando seu café espresso.
- Bom dia pai -ele tira a atenção de seu jornal para olhar para mim
- Bom dia querida -da um leve sorriso
- Quais as notícias do dia? -digo enquanto me sento no meu lugar ao lado dele onde meu café da manhã que consiste em um suco natural de melancia com duas torradas com queijo branco ja estavam prontos, preparados por Lídia a nossa cozinheira
- O líder de uma quadrilha de tráfico se torna um dos caras mais procurados pela polícia, estão oferecendo até recompensa pra quem encontra-lo -diz sem se importar muito
-Uou, que interessante -digo em mesmo tom ao seu- pai..- digo chamando sua atenção
-Sim filha?
-Karol me chamou para ir em uma festa hoje a noite poderia ir?
-Hoje eu e sua mae temos que ir a São Paulo resolver coisas da empresa, é melhor ficar em casa
-Mas pai, ja tenho 18 anos não pode me trancar em casa
-Voce terá 43 anos e ainda será minha filha, e terá que me obedecer, não é não!
Bufo e me retiro da mesa sem dizer mais nada, subo até meu quarto pego minha mochila e as chaves do meu carro e vou pra faculdade.
Chegando na faculdade encontro minhas amigas Karol e Lívia, comprimento elas como faço sempre e seguimos para o pátio da faculdade, afinal, ainda falta alguns minutos para começar a primeira aula.
- Então meninas vocês estão sabendo da festa que vai rolar hoje a noite? Vai ser uma coisa muito louca, "diferentona" - karol já fala toda animada.
- Eu não tô sabendo direito dessa festa ai nao, explica melhor ai. Meu pai tá reclamando de eu ir pra algum lugar quando ele for viajar, mas olha pra minha cara de quem vai ficar em casa. - dou um sorriso malicioso.
-Essa festa vai ser tipo um baile funk, sabe, é uma realidade diferente da nossa mas a coisa é muito boa e olha... Tem cada "pitel" que eu me apaixono.
- Eu não tô nem ligando se meu pai autoriza ou não, eu vou pra esse baile e ninguém me impede.
Meu pai sempre quis que eu fosse como ele uma grande e renomada empresária de sucesso, ele não é muito de ne deixar sair, diz que nao quer que eu me disvirtue do mundo, porem eu ja tenho 18 anos! Terei que viver sob suas asas até quando? Se for como ele disse hoje mais cedo que nao importe a idade que tenha, ainda terei que viver sob suas ordens, minha vida virará um verdadeiro inferno. Eu não quero isso pra minha vida, nunca quis, mas parece que ele so consegue olhar para o próprio umbigo.
Eu nunca fui a um baile funk, como Karol disse, realmente é bem fora da nossa realidade, meu pai nunca deixaria, mas acho que ja esta na hora de eu andar com minhas próprias pernas.
As aulas pareciam se arrastar pra andar, cada matéria era um saco, já não estava mais aguentando ficar naquele lugar.
Finalmente a tao sonhada hora de ir embora chega e posso ir pra casa.
Me despeço das minhas amigas e vou para casa.
No caminho pra casa meu celular não para de tocar meu ex noivo como sempre querendo falar comigo, ele não consegue entender que não quero mais nada com ele e nem que não quero nem olhar para cara dele. Ele é do tipo que não consegue levar um fora.
Nós conhecemos através do meu pai que apoiava muito esse namoro, comecei a namorar ele mais por influência do meu pai eu até gostava dele mais o jeito grosso e bruto dele começou a me irritar e desgastar o nosso namoro mais não culpo ele por ter esse gênero o trabalho dele pede isso, ele é capitão do BOPE do Rio de janeiro e vive subindo os morros do Rio para combater os traficantes.
Chego em casa e as malas dos meus pais ja estavam todas na sala, e logo vejo minha mae vindo em minha direção toda elegante
-Teremos que ir para São Paulo querida -diz me abraçando
-É eu sei, papai me contou -disse sem ânimo
-Ficara bem sozinha? Provavelmente so voltaremos amanha pela tarde ou noite
-Ficarei sim mãe, ja tenho 18 esqueceu? -solto um leve riso
-É mesmo, as vezes esqueço que minha pequena já é uma mulher -ela sorri acariciando meu rosto, e logo meu pai chega
-Vamos querida, se não vamos perder o vôo- diz tirando minha mae de seus devaneios
-Vamos sim, se cuide meu amor e juizo! -diz me dando um beijo e um último abraço
-Pode deixar mamãe
-Faço as palavras de sua mãe as minhas -diz meu pai também me abraçando
Eles entram no carro e vão ao aeroporto, e eu tomar um banho, pois tenho uma festa para ir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Síndrome do Estocolmo
DragosteSinopse Síndrome do Estocolmo Copacabana e Favela da Rocinha, dois mundos completamente distintos. A patricinha filha de um renomado empresário, e o chefe de uma das piores e mais procuradas quadrilha de tráfico do Rio de Janeiro Uma garota a procu...