Capítulo 4

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Foram incontáveis semanas  arquitetando um plano com uma margem de erro quase inexistente.
Não podia deixar que nada desse errado pois, entregaria toda a operação.

Sei que o que iria fazer não era algo que me agradava , mas era algo necessário, dada às circunstâncias. Depois do fim dessa operação ofereci todo o suporte necessário para o agente que participou comigo desse teatro, e como combinado ele se mudou para outro país.

Como o previsto às nove horas da noite Jeremy estava em um beco escuro e sujo onde se concentra uma certa quantidade de usuários de drogas, e o mesmo local que Bones cobrava  alguns usuários.
Logo comecei com a discussão chamando a atenção de alguns presentes no local, sei que ali havia homens do Bones, e muito em breve ele estaria ali assistindo tudo de camarote.

Depois da discussão comecei a sessão de espancamento, ameacei tanto ele, como a família dele, jurei todos eles de morte. De repente um silêncio tomou conta do beco.
— Posso saber o que está acontecendo aqui?
Aquela voz tenebrosa, tomou conta do ambiente.
— O que está acontecendo e que esse verme está me devendo cento e vinte mil libras, e eu quero uma boa parte desse dinheiro ou ele não sai vivo.
— Esse local — apontando para o beco — É meu ponto. Para quem você trabalha?
— Eu costumo trabalhar sozinho, digamos que o trabalho em grupo não me agrada.

Tudo que eu queria naquele momento era descarregar minha arma no meio do seu rosto.

— Vamos lá meu jovem, para quem você trabalha, e o que faz no meu ponto? — Se aproximando a mim.

— Já falei e não vou repetir novamente, eu trabalho só, não gosto de dividir os lucros dos meus serviços.

Com certeza essa estratégia deu um ar de curiosidade a ele. Quanto mais recusasse suas propostas mais atiçada sua curiosidade ficava.

— Nunca vi você por aqui.O que você esta armando?

— Digamos que meu serviço é invisível diante dos olhos alheios. Não sou do tipo que deixa pistas.

Começei ir em direção a saída do beco. Mas fui parado por Bones.

— Para onde vai? — questionou.

— Pegar o que é meu.

Quando eu estava praticamente fora do beco, escuto:

— Amanhã às nove me encontre nesse beco para conversarmos.

Então sumi por alguns dias para criar um clima a mais de suspense a nossa conversa.

O Que A Máfia Não ContaOnde histórias criam vida. Descubra agora