Mistos de SENSAÇÕES

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Não havia nada.

Eu pisquei repetidas vezes atordoada olhando ao redor a procura da fonte do cheiro, mas não estava mais lá e a essa altura o cheiro estava fraco o suficiente para quase sumir. Eu tomei um susto quando minha mãe me chacoalhava sem parar gritando meu nome.

-Donna menina eu tenho que te mandar para um hospício será? - Olhei para ela horrorizada com seu comentário, eu não era louca ou será que era?

-Você sentiu o mesmo cheiro que eu? - Ela apertou os olhos e olhou diretamente para os meus, eu vi quando surpresa passou em seu olhar, como se um horror a tivesse a atingido.

-Não que cheiro, o único cheiro que eu sinto é de comida. - Ela agarrou meus braços e me empurrou restaurante a dentro nervosamente, hum estranho. Fomos em direção ao banheiro rápido demais, ela praticamente me derrubou em cima da porta.

-Mãe pelo amor de Deus agora eu acho que a senhora é lunática. - Ela jogou a bolsa em cima do balcão do banheiro e retirou um frasco de perfume da bolsa, espirrando repetidas vezes em mim, como se eu fosse a coisa mais fedida do mundo, ela literalmente me deu um banho de perfume! - Eu agarrei seus braços e ela parou olhando fixamente nos meus olhos. - Mãaaae, quer me explicar o que está acontecendo! - Eu praticamente gritei.

-Desculpe é que você estava fedida. – Nãaao, eu olhei para ela incrédula em quanto ela saia do banheiro, ela realmente disse que eu estava fedida? Inconscientemente eu levantei minhas axilas e as cheirei. Eu definitivamente não estava fedida, não desta maneira já que agora eu parecia um frasco de perfume ambulante, minha cabeça já começava a doer por conta do odor forte do perfume.

Assim que sai banheiro a fora e me permiti dar uma boa olhada no restaurante , era tão aconchegante quanto poderia, era todo em madeira e tijolos bem colocados, era lindo simples e rustico eu me apaixonei por aquele restaurante, com toda certeza sempre viria aquele local comer. Sem falar na sensação maravilhosa que me rodeou, aquela sensação familiar e de aconchego, como se eu realmente estivesse em casa.

Fui para a mesa e sentei do lado da minha mãe e Levi, ela pegou uma mesa no canto do restaurante perto da janela onde eu conseguia ver a lua que estava quase cheia e já brilhava alta no céu agora. A lua era tão linda, minha mãe dizia que eu era como a lua literalmente , era meiga gentil e tímida mais quando realmente me conheciam, eu brilhava tanto quanto uma lua cheia e hipnotizava todos a minha volta, logicamente que eu não acredito nessa baboseira toda, a única coisa que tenho em comum com a lua são meus olhos quase brancos apenas isso .

-Nossa Tata que cheilo é esse que vem de você.- Levi tampou seu narizinho e abanou com as mãozinhas na frente dele, eu olhei feio para minha mãe que estava olhando ao seu redor como se procura-se por alguma coisa suspeita.

- Tem algo a dizer dona Dianna Carter?.- Eu ainda estava curiosa por saber o que ela tanto procurava, ela piscou os olhos como se estive-se sendo acordada.- Você está estranha mãe o que houve?

-Nada meu amor só pensei ter achado uma amiga minha de infância, bobagem da minha cabeça. Então o que vão pedir?

Minha mãe estava muito estranha e olha que vindo dela isso era muitíssimo estranho, ela nunca era estranha dessa forma. Eu resolvi não prolonga a conversa por que estava morrendo de fome, ultimamente ando comendo 2 vezes mais do que sempre comi, o engraçado é que isso não está fazendo nem cócegas no meu corpo, pelo contrário estou emagrecendo mais e ganhando curvas.

-Eu quelo um humbugue e suco de lalanja mamãe.- Meu deus Levi era tão fofinho quando falava assim , ele já é um homenzinho nem parece que tem 5 anos.

O OLHAR DE UM LOBOWhere stories live. Discover now